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Microsoft confirma que hackers conseguiram acessar e-mails do Outlook.com

Por| 15 de Abril de 2019 às 09h43

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A Microsoft admitiu que a violação de segurança do Outlook.com foi pior do que a empresa inicialmente havia revelado. A gigante de Redmond começou a notificar alguns usuários do serviço no final da noite de sexta-feira (12) que um hacker conseguiu acessar contas por meses no começo deste ano. A notificação da Microsoft revelou que os invasores poderiam ter visto endereços de e-mail, nomes de pastas e linhas de assunto das mensagens. Outra notificação, porém, revelou algo ainda mais grave: possivelmente o conteúdo das mensagens eletrônicas também foi visto.

O site Motherboard revelou no domingo (14) que a Microsoft enviou uma mensagem de notificação diferente para cerca de 6% das contas do Outlook.com afetadas e que a empresa apenas admitiu isso quando foi apresentada evidência de que a violação era muito pior. Redmond descobriu que as credenciais de um agente de suporte foram comprometidas e permitiram acesso não-autorizado a algumas contas entre 1º de janeiro e 28 de março de 2019.

Os hackers também teriam conseguido acessar algumas contas por até seis meses e usaram o acesso para redefinir senhas do iCloud ligadas a iPhones roubados. Um porta-voz da Microsoft disse ao site The Verge que “a alegação de 6 meses é imprecisa” e apontou para a notificação da empresa que mencionou o acesso entre 1º de janeiro e 28 de março de 2019. A Microsoft também esclareceu que a grande maioria das contas do Outlook.com afetadas recebeu a notificação.

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"Nossa notificação para a maioria das pessoas afetadas observou que os agentes mal-intencionados não teriam acesso não-autorizado ao conteúdo de e-mails ou anexos", disse um porta-voz da Microsoft. “Um pequeno grupo (aproximadamente 6% dos consumidores) foi notificado de que os invasores poderiam ter acesso não-autorizado ao conteúdo de suas contas de e-mail e receberam orientação e suporte adicionais.”

A Microsoft ainda não revelou precisamente quantas contas foram afetadas.

Fonte: The VergeMotherboard