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Fotos de megavazamento são de políticos que se candidataram entre 2012 e 2020

Por| 05 de Fevereiro de 2021 às 19h00

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tookapic
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O maior vazamento de dados e documentos no Brasil ganhou mais um capítulo nesta semana. De acordo com reportagem do Estadão, as mais de um milhão de imagens que o hacker disse ter e que começou a divulgar a conta gotas são exclusivamente de políticos que se candidataram nas eleições entre 2012 e 2020.

Uma análise feita pela Syhunt, uma empresa de cibersegurança, detectou que essas imagens são as mesmas utilizadas pela base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que aplica as fotos no DivulgaCand, um site que indexa os candidatos para que as pessoas possam pesquisar sobre eles. Como essas fotos são públicas, chegou-se à conclusão de que ao menos esses arquivos não pertencem a uma base de dados fechada.

De acordo com a reportagem, as imagens faziam parte de um dos arquivos postados pelo criminoso no início de janeiro. Ele separou essas amostras em 37 categorias e, dentro delas, outras pastas com os anos de 2012, 2014, 2016 e 2018 estavam lá, ou seja, anos eleitorais. É possível ver que não há um padrão, sendo assim, existem fotos de candidatos aos mais variados cargos, sejam eles eleitos ou não nos respectivos pleitos.

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Ainda dentro da análise, foi possível notar que as fotos à venda pelo hacker são estritamente de candidatos, como do então deputado Jair Bolsonaro, hoje presidente; e Rodrigo Maia, que se reelegeu para uma cadeira no congresso. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), por sua vez, não possuem imagens divulgadas ou localizadas neste vazamento. 

De acordo com o Estadão, o TSE reforçou a ideia de que as imagens estão disponíveis em um banco de dados público. “As fotos dos candidatos são públicas e estão livremente disponíveis para download a qualquer pessoa pelo Repositório de Dados Eleitorais, não sendo necessário nenhum ataque cibernético para obtê-las”, diz nota do tribunal.

Diante dessas evidências, especialistas já afirmam que o hacker pode ter obtido todos esses dados por meio de diversas fontes, e não apenas uma, como o Serasa, especulado como a origem dessas informações. 

Fonte: Estadão