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Políticos americanos não devem mandar SMS ou fazer ligações, orienta governo

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Andrés Rodríguez/Pixabay
Andrés Rodríguez/Pixabay

O governo dos Estados Unidos alertou seus funcionários de alto escalão e políticos para que evitem utilizar seus celulares para efetuar chamadas ou transmitir mensagens por SMS. Como noticiado na Reuters, a razão para isso é um suposto ataque hacker vindo da China.

As orientações foram dadas por meio de um documento divulgado nesta semana pela Agência de Infraestrutura e Cibersegurança (CISA, da sigla em inglês), apontando que as providências devem ser adotadas imediatamente.

Chamadas e mensagens de texto SMS não dispõem de criptografia “de ponta a ponta”, que garante a visualização dos conteúdos apenas por quem os envia e recebe. Portanto, em teoria, elas podem ser monitoradas pelas companhias telefônicas e autoridades da lei, além de potenciais hackers.

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Por outro lado, grande parte dos aplicativos de mensagens via internet oferece essa proteção. É o caso do WhatsApp, além de plataformas como o iMessage, Signal (que é voltado para segurança), Teams, e Zoom.

As preocupações surgiram a partir de ataques hacker de um grupo chamado “Salt Typhoon”, que estaria associado ao governo chinês, segundo os EUA. A China nega as acusações.

De acordo com autoridades dos EUA, pelo menos oito empresas de telecomunicações foram afetadas pelo ataque, o que inclui o furto de metadados de “uma grande quantidade” de usuários.

O senador Ben Ray Lujan apontou que este seria “o maior ataque às telecomunicações da história dos Estados Unidos”, e ainda não estaria claro se o país entendeu como lidar com a situação de espionagem.

Jeff Greene, representante da CISA na área de cibersegurança, apontou que as investigações permanecem em curso, contra uma operação que seria feita de forma organizada, segundo ele.

Por isso, Greene também apontou que o país precisa se preparar para ações “no longo prazo”, e as ações atuais são um indicativo preocupante para a infraestrutura de telecomunicações do país.