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TV Senado é alvo de fake news que circula no WhatsApp

Por| 30 de Setembro de 2019 às 16h27

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Nesta segunda-feira (30), o Senado Notícias anunciou que há fake news correndo pelo WhatsApp envolvendo a TV Senado. Segundo o boato, que está sendo circulado por meio de uma mensagem com direito até a um vídeo de atores da Rede Globo defendendo o projeto Dez Medidas contra a Corrupção (que é como ficou conhecido o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 27/2017), que alega que a TV apresentou esse vídeo pela manhã, mas que houve censura por parte do Congresso e o Senado. No entanto, no comunicado feito no Senado Notícias, diz que a TV Senado nunca transmitiu o vídeo em questão: "É falsa a notícia que voltou a circular no aplicativo WhatsApp", consta no site.

Esse "voltou a circular", no caso, refere-se ao fato de que esse mesmo boato já tinha corrido nas redes em julho de 2017. Na ocasião, a Secretaria de Comunicação Social do Senado (Secom) chegou até a divulgar uma nota dizendo que não procedia qualquer informação de censura aos vídeos exibidos pela TV Senado.

Em relação ao projeto que protagoniza essa fake news: ele originalmente foi numerado como PL 4.850/2016, elaborado pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e apresentado com mais de 1,7 milhão de assinaturas de cidadãos. O projeto sofreu alterações na Câmara e recebeu dispositivos que definem e punem o crime de abuso de autoridade de juízes, procuradores e promotores. Essa iniciativa foi vista pelas categorias como “retaliação” do Congresso Nacional às investigações em curso no país.

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Em junho deste ano, o Plenário aprovou o projeto, prevendo também a criminalização do abuso de autoridade cometido por magistrados e membros do Ministério Público. Atualmente, o texto se encontra de volta à Câmara dos Deputados para a análise das mudanças promovidas pelo relator, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

De acordo com o relator, o projeto não foi desvirtuado, pois manteve as principais medidas de combate à corrupção da versão original, como penas maiores para crimes contra a administração pública e definição dos delitos de caixa dois e compra e venda de voto. Pacheco garantiu que teve “o mais absoluto cuidado” para que a versão final não fosse um instrumento para inibir o trabalho de juízes e procuradores que agem com correção.

Fonte: Senado Notícias