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Após analisar propostas, TSE pode implementar votação online já em 2022

Por| 16 de Novembro de 2020 às 21h40

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Elza Fiúza/ABr (Fotos Públicas)
Elza Fiúza/ABr (Fotos Públicas)

As eleições municipais de 2020 foram bem acirradas ao longo do país; mas, em paralelo às disputas entre candidatos, o pleito também serviu para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avaliasse um total de 31 empresas privadas que se candidataram para o programa Eleições do Futuro, cujo objetivo é selecionar soluções para a criação de um sistema de voto 100% online. A ideia é que a plataforma escolhida seja implementada já em 2022.

O TSE abriu um chamamento público em setembro, e, de todas as companhias cadastradas para o processo de avaliação, 26 delas fizeram demonstrações na cidade de Valparaíso (GO) neste último domingo (15). O restante realizou apresentações em São Paulo (SP) e Curitiba (PR). Quatro propostas foram analisadas pessoalmente por Luís Roberto Barroso e Edson Fachin — presidente e vice-presidente do TSE, respectivamente.

“Nós convocamos empresas de tecnologia a apresentarem soluções tecnológicas para que a votação possa ser feita pelo próprio dispositivo do eleitor, seja seu telefone celular, seja seu tablet ou eventualmente seu computador. O objetivo, portanto, é esse: baratear o custo da eleição digital brasileira e evitar as complexidades que a cada dois anos nós temos com procedimentos de licitação”, explica Barroso.

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Para o TSE, por mais que as urnas eletrônicas se mostrem confiáveis, elas possuem um custo de manutenção e substituição muito alto. Em setembro, Barroso comentou que a implementação de um sistema de voto digital — mesmo que parcial — poderá gerar uma economia de “centenas de milhões de reais” aos cofres públicos. Há, porém, desafios no projeto, como barreiras de acessibilidade à internet e segurança do sistema.

Vale ressaltar que as avaliações feitas por Barroso não significam, necessariamente, que já temos um fornecedor de tecnologia para esse futuro sistema. Uma comissão analisará todas as propostas — que precisam garantir o sigilo do voto e outros requisitos técnicos de proteção de dados — e, caso alguma se prove madura o suficiente, poderá ser testada nas eleições de 2022.

Fonte: O Globo