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Minha empresa precisa de um app?

Por| 24 de Agosto de 2018 às 16h24

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Minha empresa precisa de um app?
Minha empresa precisa de um app?

Uma pesquisa realizada pelo app de análise Annie revela que a economia baseada em aplicativos deve girar US$ 6,3 bilhões até 2021. Mas isso não significa que todas as empresas terão de ter um app se quiserem engajar no mundo digital.

Outro estudo, realizado pela Localytics, empresa de análise e ferramentas para aplicativos, revelou que 21% das pessoas só usam um determinado app uma única vez e a retenção desse público após 90 dias é de apenas 20%. Isso significa que de 100 pessoas que baixaram seu app, dentro de três meses, apenas 20 ainda vão interagir com ele.

Sendo assim, nem sempre a criação de um app é a resposta para um negócio. De acordo com Leo Xavier, CEO da Pontomobi, empresa focada em mobile marketing, antes de criar um aplicativo é preciso pensar no serviço. “Os melhores aplicativos do mundo não nasceram como app. Os criadores repensaram uma experiência usual das pessoas, criaram um serviço e, então, materializaram em um aplicativo”, comentou fazendo referência a serviços como Uber.

Isso significa que nem todo serviço ou produto precisa de um app e nem todo negócio da nova economia precisa ser pensado como app logo de cara. “Com os dados que temos sobre uso de aplicativos fica claro que a continuidade é o mais importante, quando você faz a transição do serviço/produto para o app”, disse. “Precisamos parar de pensar em aplicativos, mas pensar em aplicações. O que a gente tem que entregar é uma excelente experiência digital para o consumidor”, finalizou.

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Ainda que não criem aplicativos é importante que as empresas se adequem ao mundo mobile, já que, até 2020 surgirão cerca de 171 milhões de usuários de smartphones na América Latina, segundo o Google. Ser capaz de proporcionar uma experiência sólida e fluida para o público mobile deve ser considerada uma das prioridades da estratégia digital. O importante é oferecer a esses usuários um ambiente confiável e rápido.

Progressive Web Apps (PWA): experiências digitais fluidas e ágeis

Os usuários tendem a ter grandes expectativas ao navegar na internet: querem encontrar a informação que procuram rapidamente, a qualquer hora e em qualquer lugar. Nesse sentido, um estudo da DoubleClick, fornecedor de soluções de marketing digital do Google, mostra que 46% dos consumidores declaram que o que eles menos gostam ao navegar na internet móvel é esperar que as páginas carreguem.

Além disso, a análise revelou que metade deles espera que um site carregue em até 2 segundos. O estudo também comparou as páginas que levam 5 segundos para carregar com aquelas que demoram até 19 segundos, e descobriu que, para as primeiras, as sessões são em média 70% mais longas e as taxas de rejeição 35% menores.

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Estes números mostram que a performance e a velocidade dos sites exercem um papel central na experiência digital do usuário. Alguns segundos a mais podem fazer a diferença quando a pessoa tem que decidir entre ficar ou abandonar uma página. Com o seu celular na mão, na fila do supermercado ou esperando o trem, o usuário procura soluções aqui, agora e sem demora.

Os PWAs são recursos valiosos quando se trata de otimizar a experiência mobile dos usuários. Essa tecnologia agrega funcionalidades aos m-sites (sites mobile), proporcionando um comportamento semelhante ao dos aplicativos nativos (aqueles que precisam ser baixados no celular).

Para obter insights sobre o mercado mobile, acesse esse estudo do Google.