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Prévia | Soul Calibur VI traz perfeito equilíbrio entre familiaridade e novidade

Por| 18 de Julho de 2018 às 09h57

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Bandai Namco
Bandai Namco

Durante o Anime Friends 2018, que aconteceu entre 6 e 9 de julho na cidade de São Paulo, o estande da Bandai Namco era um dos mais movimentados do evento - tudo isso graças a alguns títulos baseados em animes e mangás que ainda estão para serem lançados. É o caso de Code Vein, My Hero Academia: One’s Justice, Jump Force e, por incrível que pareça, Soul Calibur VI.

Este último, apesar de não ser exatamente adaptado de um anime ou mangá, estava presente em alguns estandes com computadores e controles de Xbox 360, e em um único PlayStation 4. As builds, nesses dois casos, eram diferentes, obviamente, com a do console da Sony possuindo mais personagens e, exclusivamente nele, o Geralt de Rívia, retirado diretamente de The Witcher. Nas demais máquinas existiam outros personagens e cenários disponíveis.

Indo bem direto ao ponto, em termos de jogabilidade o game não parece se diferir muito dos anteriores, então quem já experimentou algo da série vai se sentir bastante em casa com o sexto título. Os golpes continuam sendo executados em todas as direções: para cima, para baixo, reto ou nas diagonais, com variações de chutes e socos altos e baixos, além de investidas diretas e sequências de combos com as armas que cada personagem carrega.

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Também é possível correr e, ao fazer isso, os combos também mudam dependendo do botão apertado na sequência. Os cenários, localizados como sempre em lugares altos, ainda permitem que os oponentes sejam jogados para fora do ringue, mas, como são bem espaçosos, continuam fornecendo ao jogador a oportunidade de se aproveitar de uma brecha do inimigo para acertá-lo e/ou puni-lo em seus espaçamentos entre um golpe e outro.

Isso significa que, assim como no passado, mesmo que o oponente esteja usando uma arma longa, tendo cuidado e sabendo aproveitar bem o espaço do ambiente, é possível revidar e até mesmo aplicar uma boa sequência no inimigo durante a partida. Falando nelas, o melhor lutador permanece sendo decidido em meio à melhor de três rounds. Por fim, ainda falando das mecânicas antigas, a defesa também pode ser usada ao apertar o comando para tal.

Antes de falar do que há de novo em Soul Calibur VI, vale abrir parênteses para comentar sobre a maior adição à franquia. Soul Calibur, afinal, sempre foi conhecida por trazer personagens de outras franquias famosas para o seu rol de lutadores. Link de The Legend of Zelda, Darth Vader e até mesmo Ezio Auditore, de Assassin's Creed, já passaram pela série e deixaram suas marcas. Agora é a vez do grande bruxeiro das massas: Geralt.

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A impressão, ao jogar esta versão prévia, é a de que tentaram balancear demais o personagem para caber naquele universo e o resultado foi algo bem dentro dos conformes, sem grandes novidades ou atrativos. Isso significa que Geralt não traz nada demais consigo, com golpes medianos e magias aqui e acolá que tentam contornar essa sensação de que ele é “só mais um na fila do pão” e não uma imprescindível adição. Mesmo com as referências que os fãs da série de jogos da CD Projekt Red certamente irão reconhecer, não há muito além disso. Uma pena.

Talvez a maior novidade aqui seja o Reversal Edge, um tipo de movimento específico que pode ser bloqueado ou resultar em uma sequência de outros golpes. Quando esse ataque é iniciado, a arma do personagem brilha em uma cor e/ou solta raios, e tudo fica em câmera lenta – lembrando um pouco Tekken 7. No Soul Blade original existia uma mecânica bem similar, que oferecia ao jogador a chance de cruzar os dois oponentes no ringue e, uma vez cara a cara, era preciso apertar um botão para revidar ou bloquear, ou errar e abrir guarda (algo como papel, pedra e tesoura).

Os Critical Edge estão de volta com um super ataque que, dependendo do personagem, pode tirar uma grande quantidade de energia ou não. Quando esse movimento é ativado, inicia-se uma sequência animada, inclusive. Outra mecânica que retorna é o Guard Impact, que permite aos jogadores reagirem aos ataques de um oponente pressionando para frente e o botão de defesa rapidamente – quase como um parry. Isso vai interromper o combo do inimigo e dar alguns segundos para o jogador revidar os golpes.

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O Soul Charge também está de volta e levemente diferente. Agora o jogador precisa de uma barra para ativá-lo e outra para executar os golpes especiais – tais como uma transformação ou um power up temporário que dá mais força para o personagem, permitindo que ele causa um dano maior no oponente. Para cada lutador, essa mecânica age de forma diferente e é demonstrada de forma variada (em especial se o Critical Edge for ativado na sequência).

Soul Calibur VI continua em 3D e com gráficos bonitos, sem apresentar quedas de frames em nenhuma das versões disponíveis. O estilo de luta continua simples e absurdamente fácil de dominar, logo o jogo promete agradar fãs antigos e também os novos.

Soul Calibur VI chega para PC, Xbox One e PlayStation 4 em 19 de outubro de 2018.