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Pokémon Scarlet & Violet terá mídia física no Brasil, afirma Nintendo

Por| Editado por Bruna Penilhas | 10 de Outubro de 2022 às 19h32

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Divulgação/Nintendo
Divulgação/Nintendo
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A Nintendo lançará os jogos Pokémon Scarlet & Violet no Brasil até o fim do ano, confirmou Romina Whitlock, diretora de marketing da Nintendo para a América Latina, em entrevista ao Canaltech. A executiva trouxe a informação durante uma conversa no estande da Brasil Game Show (BGS) 2022.

Logo no primeiro dia de evento, na quinta-feira (6), a empresa anunciou que vai trazer seus jogos em mídia física ao país. Em uma primeira leva, serão 10 jogos disponíveis, importados em parceria com a Ingram Micro Brasil, parceira da Nintendo que também trouxe os consoles Nintendo Switch e Nintendo Switch Lite ao país em 2020.

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Confira a lista completa:

  • Animal Crossing: New Horizons
  • Super Mario Odyssey
  • Mario Kart 8 Deluxe
  • Splatoon 3
  • Mario Party Superstars
  • Mario Strikers: Battle League
  • Pokémon Legends: Arceus
  • Super Mario 3D World + Bowser's Fury
  • Super Smash Bros. Ultimate
  • The Legend of Zelda: Breath of the Wild

Romina disse que a lista foi selecionada a dedo pela empresa, com base em “quais os jogos mais populares no Brasil, o que os brasileiros realmente amam”. Ela também disse que “vamos começar com estes jogos, mas vamos continuar com Pokémon Scarlet & Violet no fim do ano”.

Os jogos em mídia física seguem sem previsão de chegarem ao varejo logo no dia do lançamento. “Ainda tem muitos passos que precisamos tomar antes de fazer isso e estamos trabalhando nisso. Mas não posso dizer com precisão quando isso vai acontecer."

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Pokémon Scarlet & Violet estão previstos para chegar ao Nintendo Switch em 19 de novembro. Isso significa que ambos devem ser lançados no país com cerca de um mês de atraso. Infelizmente, o título não terá localização em português do Brasil.

O preço sugerido das mídias físicas será de R$ 349, contra R$ 299 na versão digital. “A diferença ocorre porque são taxas diferentes para os cartuchos”, afirma Romina. “A legislação local mudou em termos desse produto [cartucho], e por isso pudemos trazê-lo. Não faria sentido antes porque seria um preço muito maior, e precisa ser um preço competitivo."

Ela ainda mencionou que a opção de parcelar a mídia física no varejo pode ser uma opção favorável aos jogadores: “Pelo menos, você pode comprar um pacote de produtos e pagá-lo em prestações pelos próximos um ou dois anos, então não é tanto dinheiro de uma só vez. O parcelamento é importante para nós da América Latina inteira, faz parte das nossas vidas."

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Zelda: Tears of the Kingdom em português ainda é um mistério

Recentemente, a Nintendo lançou os primeiros jogos de Switch localizados em português do Brasil, como Mario Party Superstars e Nintendo Switch Sports, por exemplo. No entanto, é nítido que a estratégia atual da empresa é iniciar a localização de exclusivos com poucos textos, enquanto outros, como o mais recente Xenoblade Chronicles 3 ou o vindouro Pokémon Scarlet & Violet, seguem sem tradução para o nosso idioma.

Romina explicou a estratégia alegando que o time de localização ainda é muito pequeno e, por isso, a empresa preferiu dar atenção a jogos “feitos para todas as idades e gostos, em vez de focar nos mais nichados”. "Se fossemos traduzir todos os jogos de uma só vez, seria demais para o nosso time pequeno", afirma.

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A Nintendo é bastante rígida e conservadora no quesito parcerias. Todo o trabalho de localização é feito pelos próprios funcionários da Nintendo que falam português. “Nosso trabalho só aumenta, mas a equipe, não”, desabafou. Ela também afirmou ser improvável que jogos já lançados recebam atualizações de tradução. “É mais fácil seguir adiante, com os jogos que estão por vir”, disse.

Apesar da resposta esperançosa, ela não soube afirmar se The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, sequência de Breath of the Wild, virá em português do Brasil. “Eu realmente não sei. Se eu dissesse alguma coisa, estaria mentindo. Eu descubro muitas coisas com vocês através dos anúncios oficiais."

É comum vermos anúncios de emprego nas páginas oficiais da japonesa, contratando fluentes em português. “É um sinal de que esse trabalho vai aumentar?”, questionamos. Romina deu uma piscadinha com o olho e disse “sim, com certeza”.

Nintendo comemora presença maior no país

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A dona de Super Mario abandonou suas operações no Brasil em janeiro de 2015, na geração do Wii U. Na época, a empresa citou “desafios no ambiente local” como a principal razão para sair do país.

Foi em agosto de 2020 que a empresa anunciou seu retorno, com o lançamento oficial do Nintendo Switch. O console, lançado em 2017, só era encontrado em revendedoras ou via importação. Foi um grande momento para os fãs em meio ao auge da pandemia de covid-19.

Novidades surgiram gradualmente: Nintendo eShop brasileira (antes, não era possível comprar jogos na moeda local, apenas resgatando códigos ou utilizando eShops de outros países), as versões Lite e OLED do console, bundles (pacotes que vendem o console e um código de game) e até contas nas redes sociais — recentemente, houve o lançamento do Twitter da Nintendo Brasil. Romina garante que a companhia fica de olho em todas as mensagens dos seguidores, mostrando algumas, inclusive, em reuniões com executivos da companhia.

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“Nós demos pequenos passos, mas, se você juntá-los todos, demos um enorme passo desde o nosso retorno. Para o futuro, queremos que nossos jogos sejam mais acessíveis a todos, assim como está sendo na BGS. E estamos apenas começando, temos muito trabalho a fazer”, concluiu.