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4 maiores polêmicas do The Game Awards

Por  • Editado por Jones Oliveira |  • 

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Divulgação/TGA
Divulgação/TGA

A 10ª edição da The Game Awards traz uma grande polêmica entre os seus indicados ao “Jogo do Ano”, mas essa não é a única grande controvérsia na história da premiação.

De todos os problemas vistos nos dez anos da apresentação, listamos as 4 maiores polêmicas do The Game Awards que deram o que falar e continuam gerando opiniões acaloradas - seja entre amigos ou com desconhecidos nas redes sociais.

Como os estúdios e profissionais levam os troféus e as polêmicas acabam ficando, vamos relembrar alguns momentos que ficaram marcados na história da The Game Awards.

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4. The Game Awards 2014 e Far Cry 4

Na primeira edição do The Game Awards, em 2014, ainda existia o prêmio de “Melhor Shooter” - substituído atualmente para “Melhor Jogo de Ação”. A vitória de Far Cry 4 foi levada com um gosto amargo e não apenas por ser um “jogo clássico da Ubisoft”, mas por ser apenas uma versão “atualizada” de Far Cry 3.

A situação fica pior ao ver quem competia diretamente com o game: Titanfall, Wolfenstein: The New Order e Destiny - que até hoje têm uma excelente recepção do público e trouxeram novidades ao gênero. Far Cry 4 é um excelente jogo, mas os outros tinham um mérito maior. 

3. Overwatch como GOTY em 2016

É inegável que Tracer, Widowmaker e Reaper marcaram o início dos “hero shooter” e trouxeram diversão para milhões de jogadores. No entanto, sua indicação ao “Jogo do Ano” no The Game Awards 2016 já era tratada com desdém e sua vitória trouxe ainda mais ira ao público - esta que perdura até os dias atuais, diga-se de passagem.

Não vamos discutir os méritos de Uncharted 4 e DOOM, mas vale lembrar que parecia inaceitável para os jogadores que um multiplayer - que inclusive não tinha “gráficos de última geração” - recebesse a honraria máxima do The Game Awards. Este debate permanece controverso até hoje, o que já é algo notável. 

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2. Pouco espaço para devs no The Game Awards 2023

O The Game Awards cresceu com o passar dos anos e, na edição de 2023, o público viu algo muito chato: um espaço maior para trailers, anúncios e bate-papo de Geoff Keighley com figuras como Hideo Kojima e pouquíssimo tempo para que os vencedores do prêmio pudessem agradecer e falar dentro no palco. 

O apresentador reconheceu publicamente que cometeu um erro e garantiu que na edição de 2024 veríamos mudanças. Porém, isso não deixou de gerar uma grande discussão: afinal de contas, o evento continuava sendo sobre as premiações e a indústria gamer ou tinha se transformado definitivamente em um espaço “chique” de marketing? 

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1. DLC como Jogo do Ano

DLC pode ser indicado ao prêmio de “Jogo do Ano” ou não? Pois é. O The Game Awards 2024 colocou Elden Ring: Shadow of the Erdtree ao lado de grandes lançamentos do ano: Astro Bot, Metaphor: ReFantazio, Final Fantasy VII Rebirth, Balatro e Black Myth: Wukong.

O grande problema é que o conteúdo é uma expansão, completamente dependente do jogo-base para ser ativado. Um game que, inclusive, recebeu o prêmio de Jogo do Ano em 2022. Enquanto muitos clamam que deveria existir uma categoria de melhor DLC, outros apontam que a premiação devia ter olhado para Stellar Blade e Like a Dragon: Infinite Wealth. 

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Um detalhe importante a ser mencionado é que, apesar desta polêmica estar apenas “no começo” (já que há chances do DLC vencer o prêmio), isso não seria algo inédito no The Game Awards. Em 2016, a expansão “Blood & Wine” de The Witcher 3 também foi indicada e ganhou o troféu de “Melhor RPG” do ano. 

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