Jogos que completam 10 anos em 2022
Por Lucas Arraz • Editado por Bruna Penilhas |

Em 10 anos muita coisa pode mudar, principalmente em mercados tecnológicos como a indústria dos videogames. Há uma década, os jogadores tinham na mão os consoles PlayStation 3 e Xbox 360 no final de geração.
O fator RPG também ganhou mais força neste jogo, com uma árvore de habilidades reformulada e que deixava a progressão do jogador mais fácil de ser entendida. Atualmente, Borderlands 2 está disponível para todas as plataformas mais recentes.
5. Sleeping Dogs
Sleeping Dogs poderia nem estar nessa lista, nem ao menos existir. O jogo de ação e aventura de mundo aberto seria publicado pela Activision, mas, por conta de altos custos, foi cancelado pela publicadora.
Foi então que a Square Enix entrou na jogada e ajudou as desenvolvedoras a terminarem para PS3, Xbox 360 e PC. O jogo tem como cenário Hong Kong, na China, e foca a trama em um detetive que tenta combater a máfia do local.
Sucesso de crítica, Sleeping Dogs recebeu uma versão definitiva com 24 DLCs para PS4 e Xbox One.
4. Pokémon Black 2 e White 2
Difícil não encontrar fãs de Pokémon que não tenham ficado surpresos com o anúncio de Pokémon Black Version 2 e Pokémon White Version 2. Em 2012, pela primeira vez, a The Pokémon Company lançou sequências seriadas para os jogos principais da franquia.
Os títulos chegaram para a família Nintendo DS com uma trama que se passava dois anos após os eventos de Pokémon Black and White. Os jogos mostram a região de Unova com novos locais acessíveis, três líderes de ginásio e um campeão inédito.
Black Version 2 e White Version 2 ainda apresentam duas novas formas de Kyurem, em espécies de fusões com Zekrom e Reshiram. Levando em conta como a The Pokémon Company dita de forma conservadora os caminhos da franquia Pokémon, estes games são pontos fora da curva que gostaríamos de ver novamente.
3. Resident Evil 6
Se atualmente Resident Evil encontrou o caminho para se tornar uma franquia que vende 10 milhões de unidades nos lançamentos mais recentes, muito se deve às decisões de rota que a Capcom tomou há 10 anos.
Resident Evil 6 não é o melhor jogo da franquia de terror, longe disso, mas é um capítulo importante para a saga. Foi neste jogo lançado em outubro de 2012 para PlayStation 3 e Xbox 360 que a Capcom voltou a série totalmente para ação e percebeu que talvez essa não era a melhor decisão.
Com a recepção morna de Resident Evil 6, que trocou a atmosfera de terror de sobrevivência tão importante para a série por acrobacias e armas potentes, a Capcom entendeu que precisava levar a franquia de volta para os eixos. O resultado do processo foi o lançamento do aclamado Resident Evil 7: Biohazard cinco anos mais tarde.
2. Max Payne 3
Com Max Payne 3, a desenvolvedora Rockstar Games conseguiu executar o que prometeu: uma aventura cheia de ação no gameplay e um roteiro digno de cinema. O jogo lançado em maio de 2012 para PlayStation 3, Xbox 360 e PC tem o Brasil como pano de fundo, o que torna ele um pouco mais especial para quem jogou na época.
A história mostra Payne trabalhando como segurança privado para uma família de São Paulo. A trama começa quando uma gangue de rua sequestra a esposa de Rodrigo Branco, um dos membros da família que Max deve proteger.
São Paulo pode até ser o cenário de Max Payne 3, mas é curioso ver como a produção gringa retratou a cidade com diversos elementos que remetem ao Rio de Janeiro. Apesar dos pesares, Max Payne tem uma jogabilidade viciante e ainda o adicional de contar com o rapper Emicida na trilha sonora do jogo.
1. Journey
O mundo antigo e misterioso de Journey era de tirar o fôlego quando foi lançado para PS3 em março de 2012 e ainda segue impressionando. Neste game desenvolvido pela Thatgamecompany, o jogador explora ruínas e desliza por areias com objetivo descobrir os segredos deste local.
Como o título anuncia, Journey é uma jornada com visuais incríveis e uma trilha sonora indicada ao Grammy. Tudo na aventura é sobre dar ao jogador sensações de fascínio, forjando uma conexão emocional.
Com a fama de Journey, exclusivo de PS3 na época, a indústria de videogames consolidou uma visão de que títulos de menor orçamento também poderiam ser um sucesso comercial relevante e com apoio do público. Foi um ponto crucial para como a indústria olhava para jogos independentes com estilos artísticos pouco tradicionais.