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Hands-on | Mullet MadJack roda melhor no dock do Nintendo Switch

Por| Editado por Claudio Yuge | 29 de Junho de 2024 às 12h00

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Ricardo Syozi/Canaltech
Ricardo Syozi/Canaltech

Jogos malucos e frenéticos fazem parte há bastante tempo da indústria dos games, mas é sempre empolgante quando nos deparamos com algo como Mullet MadJack, título brasileiro de FPS com um ritmo empolgante. Na Gamescom Latam 2024, que acontece entre os dias 26 e 30 de junho, o Canaltech bateu um papo com o criador e ainda experimentou a versão de Nintendo Switch que chega logo mais.

Tiro e correria

Lançado na Steam em maio deste ano, Mullet MadJack é uma aventura focada em agilidade e precisão. Você joga na pele do protagonista que dá nome ao game e deve enfrentar hordas de inimigos robóticos em vários andares de uma instalação. Contudo, aqui há uma pegadinha: o herói tem apenas dez segundos de vida e precisa derrotar os oponentes pelo caminho o mais rápido possível para estender esse tempo.

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Com essa premissa, já dá para notar que a obra é correria pura, né? E é por isso que o game foi desenvolvido com a ideia de speedrun (ato de terminar jogos no menor tempo possível), para que o jogador seja desafiado continuamente através de seus reflexos e habilidades. É o que destaca o diretor da produção, Alessandro Martinello.

“Mullet MadJack é um boomer shooter arcade que tem várias fases curtas que duram cerca de um minuto”, frisa Martinello. “Como o herói fica subindo os andares de um gigantesco prédio, o jogador precisa vencer 10 andares para chegar ao checkpoint. Se morrer, volta toda essa parte”, complementa.

Versão de Nintendo Switch marcou presença

Como mencionado anteriormente, Mullet MadJack já foi lançado para os computadores, mas a versão de Nintendo Switch também deu as caras na Gamescom Latam deste ano, mesmo sem uma data de lançamento confirmada.

Os testes que o Canaltech fez com o game no evento foram bem satisfatórios, com a aventura rodando a 30 quadros fixos na televisão. Por se tratar de uma jogabilidade frenética, é possível que o modo portátil do console da Big N deixe a desejar quando o jogo for lançado.

A arte inspirada em animes, como Akira e Ghost in the Shell, se mescla a um estilo que lembra bastante Hotline Miami, mas em primeira pessoa. Há muitas cores e animações deslumbrantes, mas devido à velocidade da jogabilidade, nem sempre dá tempo de curtir o cenário.

Outro fator que ainda traz dúvidas é sobre a precificação do jogo no Switch. Na Steam, a obra custa R$ 49,95 e oferece uma jornada de poucas horas, dependendo da habilidade do dono do controle, como afirma Alessandro Martinello.

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“Como se trata de uma aventura arcade, o objetivo é rejogar várias vezes para fazer o melhor tempo possível”, lembra o diretor do game. “Normalmente, dá para finalizar entre três e seis horas, mas também pode demorar muito mais”, finaliza.

Aproveite para conferir 10 coisas legais para fazer na Gamescom Latam.