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Call of Dut: Black Ops 7 foi "bloqueado" em um dos planos do Xbox Game Pass

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Divulgação/Microsoft
Divulgação/Microsoft

O novo preço do Xbox Game Pass Ultimate, cotado em R$ 119,99/mês aqui no Brasil, não é a única polêmica em relação ao serviço. A Microsoft também anunciou que jogos da franquia Call of Duty — incluindo Black Ops 7, que chega ao serviço em 14 de novembro — não estarão disponíveis no Xbox Game Pass Premium em nenhum momento.

Para quem não acompanhou, a Microsoft mudou o nome do Xbox Game Pass Standard para Premium, assim como da tier Core. O plano permitirá o acesso a “novos jogos publicados pelo Xbox Game Studios dentro de um ano após o lançamento (exceto títulos Call of Duty)”, informou a companhia nesta quarta-feira (1º).

Sendo assim, jogos do Xbox Game Studios estarão disponíveis no Xbox Game Pass Premium após um ano de seu lançamento, mas a regra não se aplica a Call of Duty: Black Ops 7.

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Para jogar o próximo CoD no Xbox Game Pass no dia do lançamento, ou qualquer outro título da série, será preciso assinar o plano Ultimate por R$ 119,99/mês, o que também vale para os futuros jogos da franquia.

Dessa forma, a Microsoft estaria pressionando os jogadores a assinarem a versão mais cara do Game Pass para poder jogar um título first-party. Vale notar que Call of Duty pode não ser o único jogo restrito aos planos mais básicos futuramente, já que a Microsoft não definiu critérios para manter seus jogos apenas na tier Ultimate.

Preço do Xbox Game Pass dispara antes de grandes lançamentos

Essa mudança abrupta nos preços e na forma como o Xbox Game Pass funciona acontece no mês em que a marca teria sua melhor line-up de jogos do ano, incluindo Keeper, Ninja Gaiden 4 e The Outer Worlds 2, além do próprio Call of Duty: Black Ops 7, que chega em novembro.

Outro ponto que torna a decisão da Microsoft ainda mais problemática é o timing: as mudanças foram anunciadas pouco antes do lançamento do ROG Xbox Ally — o PC portátil feito em parceria entre Xbox e ASUS — e após milhares de pessoas já terem feito a pré-venda do dispositivo. Muitas delas, possivelmente, tinham a intenção de aproveitar o Xbox Game Pass no aparelho, que agora ficou mais caro.

Microsoft dá cada vez menos motivos para comprar um Xbox

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Se antes não tínhamos tantos motivos para adquirir um Xbox, por conta da estratégia multiplataforma da marca, agora a necessidade de ter um hardware da Microsoft em casa é quase zero.

O principal diferencial da marca até o momento era seu serviço por assinatura, cuja mensalidade agora se aproxima de um terço do valor de um lançamento AAA.

Imagine-se na seguinte situação: no Xbox, assim como em outras plataformas, é necessária uma assinatura para jogar online, que seria algum nível do Game Pass — nem que seja o mais básico (conhecido agora como Essential, que está saindo por R$ 43,90).

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Então, você compra uma cópia de Call of Duty: Black Ops 7 por R$ 349,90 na Microsoft Store. Depois de três meses, seus gastos com o jogo, sem contar as microtransações, iriam para, no mínimo, R$ 480,70, mais caro do que comprar o jogo no PC.

Se você optar por jogar via Xbox Game Pass Ultimate, depois de três meses, o valor pago seria em torno de R$ 360, ou seja, maior que o preço do jogo no PC (que seria seu para sempre).

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