BGS 2025: Naoki Hamaguchi destaca Final Fantasy VII Remake no Switch 2
Por Diego Corumba |

A Square Enix lançará Final Fantasy VII Remake no Nintendo Switch 2 e, para celebrar a chegada do jogo ao console híbrido, nós do Canaltech tivemos uma entrevista exclusiva com o diretor do jogo, Naoki Hamaguchi, no último sábado (11) para falar mais sobre o port e seus planos para o futuro da saga.
Em sua participação na Brasil Game Show 2025, ele comentou mais sobre os desafios de se levar um jogo com uma magnitude tão grande para o videogame — principalmente quando se debate o modo portátil.
“O Switch 2, por ter o modo portátil, ele precisa ter queda de desempenho por questões de bateria. Um dos desafios que tivemos com Final Fantasy VII Remake é justamente de conseguir uma estabilidade, principalmente gráfica”, revela Naoki Hamaguchi.
No entanto, ele afirma admirar o esforço de sua equipe para criar o melhor tipo de experiência possível no console híbrido: seja para os jogadores que vão se aventurar com Cloud na TV ou em seu modo portátil.
“Equilibrar o desempenho no modo portátil é, provavelmente, onde precisamos nos concentrar mais na hora de fazer este tipo de port. Gasta-se muito tempo nisso, mas nosso líder de engenharia gráfica se dedicou muito e eu afirmo que alcançamos um resultado muito satisfatório”, revela o diretor.
O lançamento de Final Fantasy VII Remake no Nintendo Switch 2 ocorrerá apenas em janeiro de 2026, mas Naoki Hamaguchi já diz que o projeto está muito próximo de sua conclusão.
De acordo com o diretor do jogo, os testes tiveram um retorno positivo e eles estão confiantes de que o público da Big N vai se divertir muito com a versão que está sendo produzida.
“Quando enviamos o material para a imprensa e mostramos ele na Tokyo Game Show, o feedback que recebemos é que realmente será um dos nossos maiores jogos no Nintendo Switch 2. O desempenho e o resultado final serão os melhores possíveis”, revela.
O que esperar da 3ª parte de Final Fantasy VII Remake?
Mesmo sem nome ou informações oficiais, a 3ª parte de Final Fantasy VII Remake já é um dos RPGs mais aguardados da Square Enix. E Naoki Hamaguchi dividiu algumas ideias do que podemos ver no capítulo final da nova jornada de Cloud e de sua equipe.
Para o diretor, com a equipe agora completa ao redor do protagonista, todos terão um papel fundamental a exercer na direção ao fim da história.
“No 3, já começamos vendo todos os integrantes da equipe juntos. O que pensamos em questão do storytelling e da jogabilidade é que as pessoas consigam sentir um carinho maior por cada um destes personagens, não apenas por Cloud”
Em Final Fantasy VII Remake, se uniram a Cloud personagens como Tifa, Barret, Red XIII e Aerith. Já em Rebirth os fãs viram a chegada de Yuffie, Cait Sith, Vincent Valentine e Cid. E, de acordo com o diretor, todos terão um certo destaque na trama do próximo episódio.
Ele também menciona que teremos algo ainda maior na 3ª parte de Final Fantasy VII Remake em termos de jogabilidade. Do primeiro a Rebirth, vimos a introdução do mundo aberto e a presença de diversos mini-games. No entanto, vem mais coisas por aí.
“Quando é uma sequência, temos de ter uma progressão de experiências. Isso que temos em mente durante o desenvolvimento, justamente fazer esta evolução com a inserção de novos elementos e aspectos a cada novo jogo. A nossa intenção é sempre adicionar coisas, faz parte da nossa visão”, afirma Naoki Hamaguchi.
A relação entre Naoki Hamaguchi e o Brasil
O diretor de Final Fantasy VII Remake e Rebirth, assim como do próximo game da franquia, diz estar impressionado com o fato de ter tantos fãs das aventuras de Cloud no Brasil.
Para ele, inicialmente este conceito não fazia sentido. Porém, isso toca seu coração e o incentiva a continuar a desenvolver bons jogos para todas as plataformas.
“O Brasil está exatamente do outro lado do mundo, na nossa visão como japoneses. Pensar que algo que foi criado em um arquipélago tão pequeno ter atravessado o mundo todo e chegado até aqui, é realmente uma coisa muito emocionante”, diz Naoki Hamaguchi.
“Isso é algo que eu nunca esperava. Estou aqui pela 1ª vez no Brasil e é uma experiência muito gratificante. Como criador, quero continuar a fazer muitos jogos que possam alcançar os brasileiros e todo o mundo, o objetivo é que todos possam curtir cada vez mais”, finaliza o diretor.
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