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Análise: Plants vs Zombies 2 e a colheita maldita atemporal

Por| 23 de Setembro de 2013 às 07h00

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Análise: Plants vs Zombies 2 e a colheita maldita atemporal
Análise: Plants vs Zombies 2 e a colheita maldita atemporal

Plants vs. Zombies foi um dos títulos mais divertidos de 2009. Desenvolvido pela Popcap, o game fez sucesso em todas as plataformas que passou deixando um rastro de sementes, pétalas, adubos e miolos.
Agora o jogo de tower defense tem uma continuação que, se não é melhor, mantém o mesmo nível do primeiro game.

Novinho em folha

O segundo título da série aborda uma temática bem divertida de viagens no tempo onde cada época é tratada como um "mundo" ou "estágio" diferente, assim como em Angry Birds. Essa coisa de ir e vir é bem conduzida e extremamente divertida logo que o hippie doidão começa a passar informações básicas sobre o game e funcionalidades adicionais implementadas no título.

O mais legal é que campos de "luta" e zumbis acompanham esta transição e fazem com que a forma de jogar em cada local seja diferente dos anteriores. Infelizmente, o mesmo não se aplica às grandes estrelas do game: as plantas. Claro que, no decorrer da "história", novas plantas são encontradas e começam a fazer parte de seu arsenal, mas a contextualização delas com os cenários é tão fraca que chega a ser inexistente. Para alguns isso pode ser um detalhe, mas em um universo onde plantas e zumbis seguem em guerra através dos tempos e cada época tem seus zumbis específicos, plantas especificas provenientes da adaptação a seus inimigos fariam muito sentido. Aqui o darwinismo não foi respeitado, Charles deve estar chateado!

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Agora é free

Os novos controles touch e dinâmicas que têm muito a ver com o novo sistema monetário de PvZ2 são bem vindos apenas como novidades. Após um tempo entendendo os paranauês, eles podem ser descartados. E além dos adubos, que servem como power ups para as plantas, e de magias mirabolantes de raio, vento e cortes, as plantas também entram no sistema free-to-play: todas elas podem ser adquiridas conforme a evolução do jogador, mas os mais apressados podem comprar tudo de uma vez. Para PvZ, a mudança de buy to play para free-to-play é questionável – não que seja uma loucura adotar o sistema monetário que mais dá dinheiro na atual economia de games, mas até que ponto vale a pena gastar com Plants vs Zombies. O jogo não tem um perfil muito hardcore como alguns RPGs e outros titulos mobile. Se formos avaliar bem, existem algumas similaridades entre Angry Birds e PvZ e a principal delas é que nenhum dos dois possui multiplayer. Geralmente um dos fatores que mais influencia o gasto de dinheiro em games é a possibilidade de mostrar aos seus amigos e adversários que você leva o game a sério, e como mostrar isso sem ter um bom e velho player versus player?

Outro elemento questionável é a atenção que a Popcap dará ao game. Jogos free-to-play são constantemente atualizados para inserir mais conteúdos atrativos ao bolso dos usuários, então a expectativa é que mais plantas sejam adicionadas ao jardim de forma constante.

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Conclusão

PvZ é um magnífico título para mobile que provavelmente estará em mais plataformas além do iOS. As várias implementações adicionadas eram necessárias e dão uma cara mais interativa ao game. Alguns elementos criativos poderiam ser melhor trabalhados, mas a questão mais marcante do game fica para o novo sistema monetário utilizado. Temos nossas dúvidas sobre o sucesso do jogo em termos de produto, mas como gamers, ficamos muito felizes em poder jogar um dos melhores jogos para Mobile totalmente de graça.

Notas:

  • Arte: 8.0
  • Audio: 8.0
  • Jogabilidade: 8.0
  • Conjunto: 8.0
  • Nota Final: 8.0