8 jogos e franquias esquecidos pela Ubisoft
Por Diego Corumba • Editado por Jones Oliveira | •

Entre Assassin’s Creed e jogos da linha Tom Clancy’s, a Ubisoft continua presente com lançamentos constantes e cheia de gás para trazer aventuras que os fãs querem — e algumas, que os fãs não querem, vale ressaltar.
Apesar de não ter um legado tão longo quanto produtoras como a Capcom e Square Enix, a Ubisoft já deixou uma boa quantidade de jogos e franquias para trás. Afinal de contas, nem tudo faz sucesso. Mas todos precisam ser completamente esquecidos?
Buscando diretamente na geladeira da Ubisoft, hoje o Canaltech lista 8 jogos e franquias que continuam engavetadas a sete chaves e sem qualquer previsão de um retorno — não similar ao visto nos “bons e velhos tempos”.
8. Brothers in Arms
Em parceria com a Gearbox Software (de Borderlands), a Ubisoft apresentou ao mundo sua franquia de tiro tático com Brothers in Arms. Existente desde 2005, não há um novo lançamento na série desde 2014 (que foi muito tímido, diga-se de passagem).
Recebida com aclamação, a saga mostra como foi a liberação da Europa Ocidental durante o período da 2ª Guerra Mundial. E a aventura não seguiu apenas nos consoles de mesa, passando também pelos portáteis (com versão para o Nintendo DS) e smartphones.
7. Warlords
A série de jogos de RPG de turnos Warlords pode ter surgido nos anos 1990, mas segue sob as asas da Ubisoft atualmente. Buscando a diplomacia, você deve mover heróis e unidades de combate pelos mapas cheios de elementos, em um mundo fantástico e cheio de criaturas.
Para vencer, é simples: basta tomar o maior número de cidades para dominar a região — assim como é visto pela franquia Brigandine. Ela até ganhou uma sobrevida nos anos 2000 e 2010, com spin-offs como Puzzle Quest e Warlords: Battlecry, mas todos seguem muito bem-enterrados.
6. Rayman
O grande mascote da Ubisoft até aparece aqui e ali, mas segue sem um título novo desde Rayman Legends — lançado em 2013. Um ícone do gênero 2D side-scroller, ele corre e enfrenta diversas ameaças, seja em fases cheias de desafios ou de forma rítmica.
Sua última aparição foi em Mario+Rabbids: Sparks of Hope, onde foi visto o primeiro crossover do encanador da Nintendo com o seu adversário nos anos 1990 e 2000. Porém, não há qualquer menção de um jogo novo do personagem ou aventura solo à vista.
5. Child of Light
Lançado em 2014, Child of Light foi uma experiência extremamente disruptiva — principalmente por vir da Ubisoft. Ele é um jogo independente que mostra uma princesa que precisa trazer de volta o sol, a lua e as estrelas para o reino de Lemuria.
Tudo nele encantou o público, seus gráficos, suas mecânicas como RPG de turnos e também todo o foco em sua arte (tanto a gráfica quanto os diálogos recitados como poemas). Mesmo com um estrondoso sucesso, nada foi debatido sobre uma sequência ou algum tipo de “sucessor espiritual”.
4. Red Steel
O jogo Red Steel foi uma das principais propostas da Ubisoft para o Wii, videogame que mudou a sua relação com os consumidores. A companhia estava focada em trazer experiências com foco em movimentos do corpo (como Just Dance) e este título também veio para cumprir a agenda, com entrega de batalhas com espadas.
Com mecânicas bem interessantes, como a possibilidade de puxar estruturas para se proteger e até usar armas de fogo, a franquia perdeu forças com a chegada dos anos 2010. Uma pena, já que ela teria se aproveitado muito bem dos Joy-Con do Nintendo Switch.
3. Driver
Em um mundo tomado por GTA, apenas uma experiência chegou perto de causar um impacto similar no público: Driver. Vista originalmente no PS1, ela apresenta um mundo tomado pelo crime organizado e a sua ação como um detetive em cidades como Miami, Los Angeles e outras.
Você podia tomar veículos para percorrer as ruas, perseguir bandidos e — em certo ponto da franquia — até caminhar por conta própria para encarar os diversos desafios. A última vez que a Ubisoft trouxe algo da franquia foi em Driver: San Francisco para os consoles, em 2013 e Driver: Speedboat Paradise nos smartphones em 2014.
2. Beyond Good & Evil
Você pode estar estranhando a presença de Beyond Good & Evil aqui, já que a Ubisoft anunciou uma sequência para ele. Porém, vale notar que a promessa já completa mais de 8 anos e nada se sabe sobre a sua trama, gameplay e uma possível data de lançamento do projeto.
Levando em consideração as diversas demissões, cancelamento de projetos e foco total em franquias de sucesso (Just Dance, Tom Clancy’s e Assassin’s Creed), não seria de se estranhar ver que o projeto foi engavetado ou até cancelado. Para acalmar o coração dos fãs, uma remasterização do título foi lançada recentemente, mas a franquia continua adormecida.
1. Tom Clancy’s Splinter Cell
Mesmo com todas estas aventuras, não tem uma que os fãs sintam mais falta do que a espionagem em Splinter Cell. Sim, há um novo capítulo em produção pela Ubisoft Toronto e ele não segue “esquecido” como os demais. Porém, temos de concordar, o público esperou demais por um novo capítulo e a presença de Sam Fischer em jogos mobile e spin-offs só gerou ansiedade.
Em uma década em que apenas Hitman usava elementos stealth, Tom Clancy’s Splinter Cell teria um espaço gigantesco para aproveitar o sumiço do gênero dentro da indústria gaming. Pode estar demorando, mas ao menos há uma luz no fim do túnel para a série: que além de um novo game, também terá um anime pela Netflix.
O caminho tortuoso da Ubisoft
Levando em consideração as últimas declarações da Ubisoft, às vezes é para bem que muitas destas franquias continuem na geladeira. Além de terem revelado que DLCs e conteúdo pago extra é “divertido”, eles também se mostram contra a preservação de jogos — com a remoção de The Crew e as investidas para diminuir o movimento Stop Killing Games.
Ou seja, quem sabe se muitos deles viriam apenas para fazer parte de um cenário ainda mais complexo para os jogadores? Dito isso, entre os jogos que a companhia esqueceu no passado, estão:
- Tom Clancy’s Splinter Cell
- Beyond Good & Evil
- Driver
- Red Steel
- Child of Light
- Rayman
- Warlords
- Brothers in Arms
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