Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Dyson registra patente de fones de ouvido com purificador de ar embutido

Por| 05 de Fevereiro de 2020 às 08h20

Link copiado!

Dyson
Dyson

Em tempos onde as máscaras se tornaram acessórios indispensáveis para combater a propagação de vírus - vide o mais recente coronavírus chinês -, a Dyson, empresa britânica de eletrodomésticos, revelou planos para a produção de fones de ouvido com um purificador de ar embutido. Os diagramas da patente, publicada pelo escritório de patentes do Reino Unido recentemente, ilustra um headphone tradicional com uma faixa dobrável adicional na altura da boca, para fornecer ar limpo ao usuário. Quando o purificador não estiver em uso, ele poderá ser "guardado". 

Como funciona o purificador de ar

Como revela a patente, os fones de ouvido contém motores conectados a uma hélice, medindo 35-40mm, que gira a 12.000rpm (rotação por minuto) para aspirar aproximadamente 1,4l de ar por segundo através de um filtro de partículas - onde poeiras e bactérias não conseguem passar. Para efeitos de comparação, os motores giram 10 vezes a velocidade de uma ventoinha de um PC, por exemplo. O registro ainda informa que o ar filtrado percorre cada lado do bocal, onde um respiradouro perfurado jorra cerca de 2,4 litros por segundo de oxigênio limpo em direção à boca do usuário. A julgar pelos diagramas, não há informações sobre espaço para bateria.

Continua após a publicidade

Embora registrada a patente, ainda não é certo se um dia o headphone com purificador de ar verá a luz do dia. A Dyson trabalha no desenvolvimento de purificadores de ar portáteis há dois anos, como reporta a Bloomberg. Mas, até agora, a única coisa que temos são registros de patentes. Entretanto, até o momento, não tivemos uma situação de preocupação com o ar como temos agora, o que pode fazer com que a fabricante comece a produzir mais soluções de purificação de ar em seus países de representação no setor, como a China e outros países da Ásia.

Enquanto a solução da Dyson não chega, outras empresas arriscam no mercado de purificadores vestíveis. A Ao Air, por exemplo, estreou, durante a CES 2020, o Atmos Faceware, um purificador de ar tecnológico com design transparente e que custará US$ 350, um pouco caro em comparação às máscaras tradicionais, como a N95, que custam, em média, US$ 15. 

Continua após a publicidade

Fonte: The Verge