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Pesquisa | Fãs de eSports do Brasil consomem 50% mais produtos que outros gamers

Por| 23 de Outubro de 2018 às 09h18

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(Imagem: Reprodução/Student Brands)
(Imagem: Reprodução/Student Brands)

Entusiastas brasileiros de eSports tendem a consumir o dobro do que a média de outros gamers, segundo levantamento feito pela agência Seeds Market Research em parceria com a FD Comunicação. A pesquisa entrevistou 2.211 fãs de videogames em quatro países (Brasil, Chile, Colômbia e México) a fim de traçar o perfil do consumidor latino de eSports e seus hábitos de compra.

De acordo com a pesquisa, o fã de eSports é, no geral, “homem, de alta renda e jovem”. São eles os que mais investem na manutenção de seus hábitos de acompanhamento do mercado competitivo de jogos, buscando sempre estarem atualizados nas ofertas de periféricos de informática e jogos. Mais além, o recorte da pesquisa indica que 58% dos fãs brasileiros pretendem aumentar seus gastos no setor: “há oportunidade de se expandir o público de eSports em ambos os lugares, pois quase a metade dos gamers ainda não assiste competições profissionais”, diz Guilherme Almeida, diretor da Seeds Market Research e coordenador do estudo.

Falando por toda a América Latina, os números mudam um pouco, porém mantêm a tendência: fãs do esporte eletrônico nos quatro países consomem até 73% mais que outros jogadores, sendo que 52% deste público pretendem ampliar seus gastos. “Os gamers amadureceram e hoje dois terços deles têm sua própria fonte de renda. A grande maioria é responsável ou corresponsável por arcar com as despesas da casa. Isto demonstra o grande potencial de consumo deste público”, diz Guilherme.

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O levantamento da Seeds ainda aponta para uma antítese interessante: a plataforma mobile, ou seja, smartphones e tablets, é a preferida no Brasil e na América Latina (73% no Brasil; 70% nos outros países). Contudo, esta é a área que recebe menos investimento das empresas do setor. Para Guilherme, isso denota uma possibilidade clara de crescimento da indústria.

Outras plataformas, como laptops/desktops e consoles, vêm em segundo e terceiro colocados na análise em ambos os recortes (notebooks/desktops: 63% no Brasil, 64% na América Latina; consoles: 44% no Brasil, 40% na América Latina). Foram entrevistados jogadores das classes A, B e C, com idade a partir de 16 anos. Do total, 43% são jovens entre 16 e 24 anos, 33% têm 25 a 34 anos 24% acima de 35 anos de idade.