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Lutas de taekwondo podem ganhar “barras de energia” igual a Street Fighter

Por| 16 de Janeiro de 2020 às 12h20

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(Imagem: Reprodução/Agência Brasil)
(Imagem: Reprodução/Agência Brasil)

É comum que o público não-iniciado tenha dificuldade em compreender as regras de algumas artes marciais: o boxe profissional e o boxe olímpico, por exemplo, têm um conjunto diferente de normas; já o karatê traz diversas vertentes, cada qual com sua particularidade e por aí vai.

Um dos esportes olímpicos de maior destaque, porém, de complicada compreensão, é o taekwondo. Nem tanto pelas regras em si — basicamente, um chute seu deve tocar alguma parte no tronco do seu oponente para pontuar o golpe —, mas sim pelo entendimento do que é, de fato, um golpe.

Pensando em simplificar um pouco a coisa, a Associação de Taekwondo da Coréia do Sul introduziu uma nova tecnologia que expande conceitos já existentes no esporte, de forma gamificada e, consequentemente, de fácil absorção pelo público mais leigo: aos melhores moldes do jogo de luta Tekken, a entidade quer inserir “barras de energia” em partidas transmitidas pela televisão ou streaming.

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Conforme mostra o vídeo acima, a ideia é que as barras de energia representem cada lutador. Conforme golpes vão sendo registrados por sensores especiais nos quimonos dos atletas, as barras vão se reduzindo pouco a pouco até que, quem ficar “zerado de vida” primeiro, perde a luta.

A comparação com os videogames de luta é inevitável, obviamente: não apenas a mecânica de “barra de energia” é usada até hoje em jogos como Street Fighter e Mortal Kombat, mas a franquia Tekken, da japonesa Bandai Namco, conta com um personagem especialista em taekwondo, chamado Hwoarang. Contrário a certos preceitos do taekwondo como arte marcial, porém, o personagem é excessivamente espirituoso, tem pavio curto e é notório por guardar rancor de seus oponentes — especialmente o seu rival Jin Kazama.

Voltando à tecnologia apresentada, a própria associação admite que ela precisa de ajustes e não está livre de controvérsias, já que os sensores são extremamente sensíveis e acionados pelo mais leve toque, ainda que os próprios atletas não o percebam. Por causa disso, a implementação da tecnologia ainda está na fase de “proposta”, podendo ou não seguir em frente após uma análise mais cuidadosa.

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Para essa sugestão, especificamente, há ainda a ideia de medir não apenas se houve o toque ou não, mas também a potência dos golpes registrados: cada barra de vida começa com 100 pontos, e pode ir diminuindo em maior ou menor grau dependendo do golpe aplicado e, claro, da sua intensidade caso o adversário seja atingido.

De acordo com o site Yonhap News, a associação agora pretende demonstrar a eficácia da tecnologia em diversas partidas amistosas de abrangência doméstica, ou seja, dentro do Coréia do Sul. Depois, no futuro, talvez eles a levem para ambientes internacionais.

Fonte: Gizmodo (em espanhol)