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Wikimedia entra com ação judicial contra vigilância em massa da NSA

Por| 10 de Março de 2015 às 12h21

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A União Americana pelas Liberdades Civis (da sigla em inglês "ACLU") anunciou nesta terça-feira (10) que entrou com uma ação em nome de algumas organizações, entre elas a Wikimedia Foundation e o Rutherford Institute, contra a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) e o Departamento de Justiça do país para contestar a vigilância em massa exercida pelo governo.

De acordo com informações da agência de notícias Reuters, o processo alega que a vigilância em massa da NSA sobre o tráfego de internet viola a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que protege a liberdade de expressão; e da Quarta Emenda, que protege contra busca e apreensão injustificadas.

"Esse tipo de vigilância constitui uma invasão maciça de privacidade e enfraquece a liberdade de expressão e de investigação", disse Patrick Toomey, advogado da ACLU, em um comunicado. A ACLU é uma ONG norte-americana cuja missão é defender e preservar os direitos e liberdades individuais garantidos a cada pessoa pela Constituição e leis dos Estados Unidos.

Outras organizações representadas pela ACLU incluem a Anistia Internacional dos Estados Unidos, Human Rights Watch, a Associação Nacional de Advogados de Defesa Criminal, Fundo Global para Mulheres, entre outras.

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A ação segue uma tentativa frustrada da ACLU em 2013 de desafiar o programa de escutas telefônicas sem mandado realizado pela NSA. Na ocasião, a ação foi derrubada pela Suprema Corte dos Estados Unidos, pois os queixosos não podiam provar que tinham sido espionados pelo governo norte-americano.

"Estamos pedindo ao tribunal que ordene o fim da vigilância em massa da NSA sobre o tráfego da internet", escreveu o fundador da entidade filantrópica Wikimedia, Jimmy Wales, em um artigo.