Publicidade

Telescópio James Webb registra vestígios de colisão entre galáxias

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

Compartilhe:
ESA/Webb, NASA & CSA, L. Armus, A. Evans
ESA/Webb, NASA & CSA, L. Armus, A. Evans

A galáxia NGC 3256 é o astro em uma nova foto do telescópio James Webb. Ela fica a cerca de 120 milhões de anos-luz da Terra, e é tão grande que seu tamanho é facilmente comparável com o da Via Láctea. Sua estrutura distorcida indica um passado intenso, que envolve o choque de duas galáxias.

Esta é uma galáxia do tipo peculiar, ou seja, a estrutura dela é diferente daquela das galáxias espirais e elípticas amorfas. Ela pode até parecer tranquila, mas guarda pistas de um evento para lá de violento: a galáxia na foto mostra o resultado de uma antiga colisão entre duas outras.

Confira:

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Elas eram galáxias massivas do tipo espiral, e parecem ter se encontrado há 500 milhões de anos. Quando as galáxias colidem, o gás e poeira delas interage e proporciona resultados espetaculares, sendo que alguns deles aparecem na NGC 3256.

A colisão rendeu uma verdadeira explosão de estrelas em formação, visível nas partes mais brilhantes da foto. As estrelas jovens nascidas deste processo são mais brilhantes em comprimentos de onda do infravermelho, o que as torna excelentes objetos para observações com o James Webb.

Além disso, a NGC 3256 tem longos filamentos de poeira e estrelas, que se estendem para fora de sua estrutura. As áreas em vermelho e laranja contêm estrelas jovens, cuja luz incide em pequenos grãos de poeira e faz com que brilhem no infravermelho.

Você também pode explorar a galáxia e sua estrutura no vídeo abaixo, que te leva em uma viagem por 120 milhões de anos-luz até alcançá-la:

A imagem da NGC 3256 faz parte de uma campanha de observações do James Webb focada na formação estelar e crescimento de buracos negros. Ao estudar galáxias brilhantes no infravermelho, como é o caso desta, os astrônomos podem desvendar o passado de outras galáxias próximas, onde há estrelas em formação.

Fonte: ESAWebb

Seu resumo inteligente do mundo tech!Assine a newsletter do Canaltech e receba notícias e reviews sobre tecnologia em primeira mão.
*E-mail
*