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Satélite que vai observar alterações climáticas recebe nome de cientista da NASA

Por| 30 de Janeiro de 2020 às 10h34

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NASA/Bill Ingalls
NASA/Bill Ingalls

O satélite Sentinel-6A foi renomeado para homenagear o cientista da NASA Dr. Michael H. Freilich, que se aposentou no começo do ano passado depois de 12 anos de contribuições como diretor da divisão de ciências da Terra na agência espacial dos Estados Unidos. O objeto, que ainda será lançado, agora recebe o nome oficial de Sentinel-6 Michael Freilich.

A missão será realizada em conjunto entre a NASA e a ESA, além da Comissão Europeia, a Organização Europeia pela Exploração de Satélites Meteorológicos (EUMETSAT, na sigla em inglês) e a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA). De acordo com o diretor de programas de observação terrestre, Josef Aschbacher, a missão deve mostrar o que NASA e ESA podem realizar quando atuam juntas.

“Nossa sugestão de renomear o satélite para Sentinel-6 Michael Freilich é uma demonstração de como estamos gratos a Mike. Sem ele, essa missão como será realizada não seria possível”, disse Aschbacher.

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O objetivo do satélite é fornecer medições da subida do nível do mar e previsões climáticas, além de promover gestão sustentável dos recursos oceânicos, gestão costeira e proteção ambiental. O instrumento possui um altímetro de radar para observar as mudanças anuais no nível do mar com precisão milimétrica. Também pode fazer medições da velocidade do vento na superfície, estado do mar e correntes oceânicas.

O lançamento do Sentinel-6 Michael Freilich está programado para novembro de 2020, da Base da Força Aérea Vandenberg, na Califórnia.

Quem é o Dr. Michael Freilich

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O cientista foi responsável por revitalizar a frota de satélites observadores da Terra. Freilich também comandou 16 missões e lançamentos instrumentais com sucesso, além de oito lançamentos de satélites menores, incluindo alguns do tipo CubeSat. Antes de trabalhar na NASA, foi professor e decano associado na Oregon State University’s College. Também realizou pesquisas no Jet Propulsion Laboratory.

Fonte: ESA