O que esperar de cada um dos estágios do eclipse solar parcial no domingo (21)
Por Nathan Vieira • Editado por Melissa Cruz Cossetti |

Neste domingo (21), um eclipse solar parcial vai encantar milhões de pessoas. O fenômeno acontece quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, bloqueando parte da luz solar. O evento será visível em ilhas do Pacífico, na Nova Zelândia, em partes da Austrália e até na Antártica, mas também poderá ser acompanhado online por transmissões ao vivo em regiões não contempladas. Veja o que esperar de cada estágio.
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Primeiro contato (início do parcial)
Primeiro contato (C1) é quando a borda da Lua toca pela primeira vez o disco do Sol. O eclipse começa oficialmente às 14h29 (horário de Brasília), quando a borda da Lua começa a encobrir o canto superior do Sol. Esse momento inicial será visível primeiro em Samoa, país da Oceania. Para quem observa, é como se uma pequena mordida tivesse sido feita no Sol.
Profundidade do parcial
Nas horas seguintes, o eclipse se expande por uma ampla área do Pacífico, alcançando regiões como Nova Zelândia e Fiji. À medida que a Lua avança, o Sol vai ganhando o formato de uma crescente brilhante, criando um efeito visual único. É nesse estágio que muitas pessoas começam a perceber a mudança na intensidade da luz ambiente.
Máximo do eclipse
Máximo é o instante em que a maior parte do Sol fica encoberta pela Lua. O ponto alto acontece às 16h41 (horário de Brasília), sobre uma região isolada do Pacífico. Na Nova Zelândia e na Antártica, mais de 70% do disco solar ficará coberto, transformando o Sol em um “sorriso luminoso” no céu. Durante esse período, sombras projetadas no chão através de folhas ou objetos furados podem revelar miniaturas em forma de meia-lua.
Fim do parcial
Após o ápice, a Lua começa a se afastar lentamente, dando a impressão de deslizar para fora do disco solar. O último vislumbre do eclipse solar parcial poderá ser visto de uma península remota da Antártica às 18h53 (horário de Brasília), encerrando o espetáculo celeste.
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