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NASA revela vídeo com imagens mais próximas do Sol já feitas em todos os tempos

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NASA/Johns Hopkins APL/Steve Gribben
NASA/Johns Hopkins APL/Steve Gribben

A NASA divulgou, na última quinta-feira (10), um vídeo com as imagens mais próximas do Sol já feitas na história. A captura foi realizada pela Sonda Solar Parker, da agência espacial norte-americana, e mostra tanto a coroa solar quanto os ventos da estrela logo após sua liberação.

As imagens foram feitas durante um sobrevoo ao Sol realizado em 24 de dezembro de 2024. Esse voo, inclusive, fez com que a Parker se tornasse a nave espacial que mais se aproximou do Sol até hoje — chegando a apenas 6,1 milhões de quilômetros da superfície solar.

Os novos registros da atividade solar foram obtidos com o Wide-Field Imager for Solar Probe (WISPR), instrumento da sonda que atua como um telescópio de campo amplo.

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“A Sonda Solar Parker nos transportou mais uma vez para a atmosfera dinâmica da nossa estrela mais próxima. Estamos testemunhando, com nossos próprios olhos e não apenas por meio de modelos, o local onde se originam as ameaças do clima espacial que afetam a Terra”, ressaltou Nicky Fox, administradora associada da Diretoria de Missões Científicas da NASA, em comunicado.

Segundo Fox, as novas informações capturadas com a Parker ajudarão os cientistas a aprimorar as previsões do clima espacial, com o objetivo de garantir a segurança de astronautas e da tecnologia humana, tanto na Terra quanto em outras regiões do Sistema Solar.

Detalhes sobre o vento solar

As imagens feitas pela Sonda Solar Parker fornecem aos cientistas novos detalhes sobre o que acontece com o vento solar logo após sua liberação da coroa solar.

De acordo com a NASA, os registros feitos pelo WISPR mostram a lâmina de corrente heliosférica — região onde a direção do campo magnético do Sol muda de norte para sul.

Outro destaque observado em alta definição é a colisão de múltiplas ejeções de massa coronal (CMEs), grandes explosões de partículas carregadas que são consideradas peças-chave na influência do clima espacial.

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“Nessas imagens, vemos as CMEs basicamente se acumulando umas sobre as outras. Estamos usando isso para entender como as CMEs se fundem, o que pode ser importante para o clima espacial”, explicou Angelos Vourlidas, cientista responsável pelos instrumentos WISPR no Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins.

Os cientistas ressaltam que a colisão entre CMEs dificulta as previsões sobre suas trajetórias. Além disso, sua fusão pode acelerar partículas carregadas e misturar campos magnéticos — um potencial risco para astronautas e satélites no espaço.

Com a visão mais próxima do Sol já registrada, os especialistas conseguem se preparar melhor para prever e analisar as características e os impactos das ejeções de massa coronal no ambiente espacial.

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Fonte: NASA

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