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NASA investigará as origens do universo com a nova missão SPHEREx

Por| 14 de Fevereiro de 2019 às 18h51

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Com lançamento previsto para 2023, o novo telescópio da NASA sob a missão SPHEREx investigará as origens do universo e também da vida. US$ 242 milhões já foram destinados ao projeto, isso sem incluir os custos de lançamento.

Quando estiver na órbita da Terra, o telescópio coletará dados de mais de 300 milhões de galáxias, sendo que algumas estão a até 10 bilhões de anos-luz da Terra, além de estudar 100 milhões de estrelas que estão aqui na Via Láctea. O SPHEREx também usará tecnologias adaptadas de satélites da Terra e de Marte para observar o céu em luzes óptica e infravermelha, usando, ao todo, 96 comprimentos de onda. Dessa maneira, a NASA conseguirá criar um mapa celeste extremamente detalhado, com uma resolução muito mais alta do que os mapas já elaborados até então.

Com isso, um dos principais objetivos da nova missão é buscar moléculas de água e moléculas orgânicas diversas dentro da Via Láctea, além de procurar por ingredientes da vida nas regiões onde nascem estrelas, também estudando os discos ao redor de estrelas, que formam novos planetas. E, fazendo isso em outras galáxias além da nossa, a agência espacial espera descobrir ainda mais pistas que melhorem o nosso entendimento de como o universo se formou e vem evoluindo em bilhões de anos.

Para Thomas Zurbuchen, administrador associado da diretoria de missões científicas da NASA, "esta incrível missão será um tesouro de dados únicos para os astrônomos, e fornecerá um mapa galáctico sem precedentes contendo 'impressões digitais' desde os primeiros momentos da história do universo". Sendo assim, ele conta que "teremos novas pistas para um dos maiores mistérios da ciência: o que fez o universo expandir tão rapidamente menos do que um nanossegundo depois do Big Bang?".

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O SPHEREx pesquisará, a cada seis meses, novas áreas do céu, também identificando alvos para estudos mais detalhados por outras missões. Dessa maneira, o SPHEREx poderá indicar objetos especialmente interessantes para que, por exemplo, o telescópio James Webb (sucessor do Hubble) os estude com ainda mais riqueza de detalhes no futuro próximo.

Fonte: NASA