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Estudo sugere que o DNA pode mudar após passar muito tempo no espaço

Por| 15 de Março de 2018 às 18h29

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Estudo sugere que o DNA pode mudar após passar muito tempo no espaço
Estudo sugere que o DNA pode mudar após passar muito tempo no espaço

Alterar o DNA por meio de algum acontecimento externo parece um evento que resume muitas histórias conhecidas da ficção. Em histórias em quadrinhos, por exemplo, é muito comum que os super-heróis tenham seu organismo alterado por algum fenômeno extremamente raro – também conhecido como estar no local errado, na hora errada.

Todavia, graças a esta intervenção, seja ela catastrófica, divina ou ainda científica, os mocinhos (e muitas também os vilões) ganham superpoderes, os quais passam a utilizar em prol de algum objetivo.

Pois bem, parece que este tipo de ocorrido não está muito longe de ser verdade. De acordo com resultados preliminares do estudo Twin da NASA, uma descoberta digna de uma origem de super-herói foi feita.

Após o astronauta Scott Kelly ter sido enviado ao espaço, ele retornou como um homem diferente. Ele não ganhou superpoderes (ou pelo menos eles ainda não foram descobertos), mas seu DNA foi alterado. Agora, seu organismo já não é idêntico ao de seu irmão gêmeo, Mark Kelly, que permaneceu na Terra durante a missão.

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As pesquisas apontam para o fator tempo, pois o período em que Kelly passou no espaço (cerca de um ano) resultou na transformação de cerca de 7% de seu DNA, relacionados a pelo menos cinco vias biológicas. Estas alterações incluem hopóxia de suas células, possíveis danos às mitocôndrias, e mudanças no comprimento nos telômeros, do colágeno, da coagulação sanguínea e da formação óssea do astronauta.

Acredita-se que essas mudanças ocorreram por conta das mudanças de fluidos e também pela gravidade zero. Em vista da missão para Marte que a NASA pretende lançar em três anos, é necessário que os cientistas tomem as devidas precauções, e que, em especial, compreendam como o DNA de uma pessoa pode ser afetado estando no espaço – para o bem ou para o mal.

Fonte: Ubergizmo