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Estas curiosidades sobre o espaço mostram que ainda não sabemos muito sobre ele

Por| 21 de Novembro de 2018 às 07h30

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Estas curiosidades sobre o espaço mostram que ainda não sabemos muito sobre ele
Estas curiosidades sobre o espaço mostram que ainda não sabemos muito sobre ele

O "infinito e além" significa, sumariamente, que o universo é muito vasto — e ainda continua em expansão. E mesmo o que já se sabe sobre esse grande e escuro território muitas vezes não é exatamente certo, ou divulgado abertamente. Por exemplo, você sabia que existe uma nuvem espacial que cheira a rum?

Planeta com cheiro de rum, planeta de diamante, planeta "eremita", e mais

Sim, uma grande nuvem espacial de poeira e gás no centro da Via Láctea conhecida como Sagittarius B2 é composta em grande parte por metanoato de etila, isto é, um éster usado como flavorizante com sabor de framboesa e cheiro de rum.

E o planeta que é supostamente feito de diamante sólido? O planeta foi descoberto em 2017 por uma equipe de astrônomos internacionais e está emparelhado na pulsar PSR J1719-1438 — uma estrela minúscula de nêutrons mortos com apenas 20km de diâmetro que gira centenas de vezes por segundo enquanto emite raios de radiação.

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Os cientistas acreditam que o planeta é totalmente feito de um carbono tão denso que deve ter se tornado cristalino. Além disso, ele orbita sua estrela a cada duas horas e dez minutos, com um pouco mais de massa do que há em Júpiter e 20 vezes mais denso do que o nosso maior gigante gasoso.

Por falar em pulsares, a da Viúva Negra, também conhecida como pulsar J1311-3430, é um tipo de estrela de nêutrons que está explodindo uma estrela vizinha devido à sua radiação — literalmente consumindo sua companheira.

Há também o planeta de gelo que está, atualmente, em chamas: Gliese 436b. A superfície do exoplaneta é de incríveis 439 graus Celsius, mas devido a uma imensa força gravitacional exercida pelo núcleo do planeta, o gelo é muito mais denso do que o normal.

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Os astrônomos descobriram ainda que há um planeta “eremita” que viaja pelo universo, sozinho. Isso porque a maioria dos planetas, até onde se sabe, orbitam uma estrela. Mas esse, também conhecido como CFBDSIR2149, descoberto em 2012, parece estar à deriva no espaço, sem uma estrela-mãe. O planeta tem aproximadamente sete vezes mais massa do que Júpiter.

Chuva de vidro e planetas habitáveis

Outra curiosidade interessante é o exoplaneta HD 189733 b. De acordo com a NASA, passear na superfície desse local seria extremamente perigoso, já que os ventos atingem até 5.400 km/h — sete vezes mais rápido que a velocidade do som. Mas ainda pior do que os ventos são as chuvas desse planeta, que são feitas de vidro afiado e caem nas laterais deste mundo. As definições de “chovendo canivete” acabam de ser atualizadas.

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Mas não são apenas os perigos que habitam o vasto e escuro espaço sideral. Os cientistas também descobriram, afinal, exoplanetas que pode ser habitáveis. Segundo os astrônomos, temos conhecimento de mais de 40 planetas que se assemelham à Terra. Em 2017, inclusive, o European Southern Observatory (ESO) identificou o Ross-128b, um exoplaneta a 11 anos-luz de distância do nosso, muito favorável à vida como a conhecemos e também onde um ano inteiro dura cerca de apenas dez dias.

Aparentemente, o Ross-128b tem uma paisagem rochosa e sua temperatura pode permitir a existência de água líquida em sua superfície. Por outro lado, existe uma outra fonte, talvez a maior, de água do universo todo: o reservatório está localizado no quasar APM 08279 + 5255 (um objeto compacto com aparência de estrela e uma incrível luminosidade, possivelmente alimentado por buracos negros supermassivos), cujo buraco negro está cercado por uma nuvem de vapor com 140 trilhões de vezes a quantidade de água da Terra.

Por último, mas não menos importante, vale apontar que existem 100 espelhos na superfície da Lua. Os objetos foram deixados pelos astronautas Buzz Aldrin e Neil Armstrong durante a missão Apollo 11, de 1969. Na ocasião, os exploradores colocaram um painel de 2 pés de largura coberto por 100 espelhos com o objetivo de calcular a distância entre o satélite natural e a Terra, ao refletir pulsos de laser nos espelhos. Ainda hoje, o instrumento pode ser utilizado para esta finalidade.

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Fonte: Business Insider