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Destaque da NASA: jatos vermelhos são foto astronômica do dia

Por| Editado por Luciana Zaramela | 18 de Junho de 2024 às 14h34

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Li Xuanhua
Li Xuanhua

Jatos avermelhados estão na foto destacada pela NASA nesta terça (18) no site Astronomy Picture of the Day. Estas estruturas gigantes foram fotografadas por Li Xuanhua após uma tempestade de raios forte nos Himalaias, a cadeia montanhosa mais alta do planeta.

A foto mostra jatos parecidos com raios vermelhos, que se projetam para cima da nuvem que causou a tempestade. O fotógrafo conseguiu capturar quatro deles, ocorridos separados por intervalos de poucos minutos. 

Estes jatos são fenômenos fascinantes, mas foram documentados somente neste século. Apesar de ainda serem um mistério para os cientistas, já se sabe que são um tipo de raio que ocorre entre tempestades e a ionosfera terrestre.

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O mecanismo de formação deles ainda não está claro para os cientistas. Por outro lado, os cientistas descobriram que essas estruturas diminuem o desequilíbrio elétrico entre as diferentes partes da atmosfera do nosso planeta.

Por isso, podemos dizer que são um tipo de raio pouco comum e bem diferente daqueles que conhecemos. Se você quiser tentar caçá-los, a dica é procurar de longe em nuvens de tempestades. 

Fenômenos luminosos transientes 

Os jatos na foto acima são um ótimo exemplo de fenômeno luminoso transiente (ou TLE, na sigla em inglês). Este nome é usado pelos cientistas para descrever os diferentes tipos de descargas elétricas diferentes dos raios comuns, e que ocorrem na troposfera superior.

Existem outros tipos de TLEs, como os sprites. Eles são grandes descargas elétricas que acontecem bem acima das nuvens causadoras de tempestades, e costumam ter cor avermelhada ou azulada. Em 2023, o fotógrafo Gabriel Zaparolli registrou sprites vermelhos no Rio Grande do Sul.

Já os ELVES (sigla em inglês de “Emissão de Luz e Perturbações de Frequência Muito Baixa devido a Fontes de Pulso Eletromagnético”) são TLEs que acontecem a cerca de 100 km de altitude na ionosfera, e não duram mais que um milissegundo. 

Fonte: APOD