Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

China quer construir usina solar no espaço para ter energia limpa e ilimitada

Por| 03 de Dezembro de 2019 às 22h00

Link copiado!

NASA
NASA

A China pretende construir uma gigantesca usina de energia solar no espaço até 2035, de acordo com a China Academy of Space Technology (CAST). A ideia foi apresentada pelo pesquisador Wang Li durante o 6º Fórum de Engenharia China-Rússia.

A estrutura de 200 toneladas seria “instalada” no espaço para aproveitar os raios do Sol que não chegam à Terra. Um sistema sem fio enviaria a energia captada pela gigantesca usina solar espacial por meio de micro-ondas ou lasers; assim, seria possível enviar energia para regiões remotas e até áreas afetadas por desastres. “Esperamos fortalecer a cooperação internacional e fazer descobertas científicas e tecnológicas para que a humanidade alcance o sonho da energia limpa sem limites em uma data próxima”, disse Wang.

A energia solar obtida por essa usina espacial poderia ser uma solução para a energia fóssil, que tem se tornado cada vez mais escassa, além de causar problemas ambientais, conforme observou o cientista. A captação seria limpa e sustentável, sendo uma fonte de energia também para satélites.

Parece coisa de ficção científica, mas os chineses buscam realmente tornar tal feito realidade. Foi Isaac Asimov, em um conto de 1941, quem popularizou a ideia de se construir uma usina de energia solar no espaço, e o engenheiro aeroespacial Peter Glaser criou uma proposta formal pouco menos de 30 anos depois.

Continua após a publicidade

A China tem um longo histórico de propostas e tentativas de aproveitar melhor a energia solar, limpa e renovável, para resolver os problemas energéticos da humanidade. O país investiu 200 milhões de yuan (cerca de R$ 119 milhões) na construção de um prédio em Bishan, no sudoeste do país, para pesquisar sobre a transmissão de energia sem fio e o impacto no meio ambiente. Wang acredita que essas pesquisas vão estimular a ciência espacial e a inovação de seu país.

Fonte: XinhuaNet