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China assina com a Rússia acordo para construir uma usina de energia na Lua

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Divulgação/NASA/Sonda Galileo
Divulgação/NASA/Sonda Galileo

China e Rússia assinaram, em 8 de maio, um acordo para construir uma usina nuclear na Lua. O reator será usado para abastecer a Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS, na sigla em inglês), liderada pelos dois países, e deve ser concluído até 2036.

O memorando foi firmado após uma reunião entre o presidente russo Vladimir Putin e o líder chinês Xi Jinping, realizada no Grande Palácio do Kremlin, em Moscou, capital da Rússia.

No ano passado, o diretor da agência espacial russa Roscosmos, Yuri Borisov, afirmou que havia um plano conjunto com os chineses para instalar uma usina nuclear no satélite natural da Terra entre 2033 e 2035. Segundo o ex-ministro da Defesa da Rússia, a construção do módulo será feita exclusivamente por robôs e rovers, sem participação humana direta.

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Estação de Pesquisa Lunar

A instalação da usina na superfície lunar faz parte dos planos para a construção da Estação Internacional de Pesquisa Lunar, prevista para ser construída em duas fases: a primeira deve ser concluída até 2035, e a segunda até 2045.

A nova estação tripulada será permanente e ficará localizada no polo sul da Lua. O projeto liderado por Moscou e Pequim já atraiu mais de 17 países, como Egito, Paquistão, Venezuela, Tailândia e África do Sul.

A base da ILRS será lançada pela missão chinesa Chang’e-8, prevista para 2028. Esse será o primeiro projeto do país a levar um astronauta à superfície lunar.

Disputa com os EUA

A consolidação de Pequim e Moscou na corrida espacial encontra a forte concorrência nos Estados Unidos. Os americanos têm o programa Artemis como prioridade. A missão Artemis III, da NASA, pretende levar astronautas de volta à Lua pela primeira vez em mais de 50 anos, com lançamento previsto para 2027.

Já a Gateway, estação lunar planejada pela agência espacial americana e programada para ser lançada em 2027, enfrenta um período de questionamentos. Isso porque o orçamento proposto de 2026 proposto pelo governo Trump prevê o cancelamento da contrução do módulo de pesquisa dos EUA na Lua.

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Fonte: Live Science

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