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Como Thor: Amor e Trovão impacta o futuro do MCU?

Por| Editado por Jones Oliveira | 07 de Julho de 2022 às 14h30

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Atenção! Este texto tem spoilers de Thor: Amor e Trovão. Pare de ler aqui se não quiser saber o que acontece no filme!

O novo Thor: Amor e Trovão chegou aos cinemas em uma aventura bem descompromissada e divertida, mas que ainda consegue surpreender os fãs do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU, na sigla em inglês) com algumas reviravoltas e revelações. Embora a trama em si pareça ter pouco impacto, há alguns pontos ali que podem indicar o caminho que a grande história vai tomar.

Basta lembrar que foi em meio às piadas e loucuras de Thor: Ragnarok que vimos Asgard ser destruída e os sobreviventes buscando exílio na Terra — algo que reverbera até hoje no MCU. Da mesma forma, foi ali que Thanos iniciou sua investida ao planeta e que culminou em Vingadores: Guerra Infinita.

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Em outras palavras, não há como desprezar as informações presentes em Amor e Trovão só porque a sua história principal é mais autocontida e não tão pretensiosa. Até porque há alguns elementos ali que certamente fizeram muito leitor de quadrinhos pular da cadeira.

Eu vos apresento a Eternidade

É o caso do grande objetivo do vilão Gorr, o Carniceiro dos Deuses (Christian Bale). Mais do que matar os deuses em sua vingança niilista, o personagem busca alcançar o centro do universo para alcançar a Eternidade, uma das entidades cósmicas da Marvel que fundamentam toda a existência.

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Nos quadrinhos, ela é a personificação do tempo e, junto com seu irmão Infinito, incorpora o universo como um todo. É algo tão grandioso que chega a ser abstrato — e, por isso mesmo, é absurdamente poderosa.

Só que, em Amor e Trovão, tudo isso é simplificado a uma espécie de poço dos desejos, como os próprios personagens brincam. É dito que trata-se de um ponto no centro do universo que nunca foi alcançado, mas que realizará a vontade de quem chegar lá.

Pois bem, a simples aparição da Eternidade já é bastante significativa para todo o MCU, pois deixa claro que a Marvel deve mesmo apostar nessas entidades cósmicas daqui em diante. Já tínhamos visto o Vigia em What If…? e os Celestiais em Eternos. Agora temos algo ainda maior dando as caras.

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Aliás, temos até outras participações no longa. No salão em que a acontece a grande batalha entre Thor (Chris Hemsworth), Jane Foster (Natalie Portman) e Gorr, há várias estátuas que representam esses seres cósmicos e incluem não só os dois já citados, mas outros igualmente importantes, como a Morte e o Tribunal Vivo — cuja existência está relacionada ao multiverso.

Só isso já seria um indicativo bem importante do quanto o novo filme tem a dizer sobre o futuro do MCU, mas há outro ponto ainda mais representativo. Ao final do confronto, Thor convence Gorr de que o acesso à Eternidade não deve ser usado para eliminar todos os deuses, mas para trazer sua filha morta de volta. E o Deus do Trovão se compromete a cuidar da criança depois que o vilão se for.

É aí que as coisas ficam realmente interessantes. Tão logo a criança reaparece, é possível ver que ela não é só uma menina comum. Em seu reflexo, é possível ver a Eternidade, o que indica que ela carrega o poder da própria existência dentro de si. E isso é reforçado na cena seguinte, quando ela vai morar com Thor e, em meio a uma discussão de pai e filha, ela dispara raios pelos olhos, deixando claro o quão poderosa ela é.

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Isso é algo que certamente deve ter reflexos no futuro do MCU. Apesar de essa ser uma cena que parece ser o fechamento da história do Thor nos filmes, é dito logo depois que o herói vai voltar, então esse arco do personagem como pai deve ser continuado e o fato de a sua filha ser a manifestação de uma das forças do universo deve ter desdobramentos, ainda mais quando o multiverso continua a se fragmentar.

Assim, é bem possível imaginar que ela deve ser a responsável pela grande ameaça que vai abalar o MCU ou a chave para esse perigo ainda desconhecido. E vale lembrar que um personagem que volta e meia aparece nas histórias ligadas é Adam Warlock, que vai dar as caras em Guardiões da Galáxia Vol. 3.

O inimigo vem do Olimpo

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Outra dica dada por Thor: Amor e Trovão sobre o futuro dos filmes da Marvel está ligada aos próprios longas do Deus do Trovão. Em uma das cenas pós-crédito, vemos que Zeus (Russell Crowe) não morreu ao ser atravessado por seu raio na luta contra Thor e agora planeja vingança. Para isso, destaca seu filho, Hércules (Brett Goldstein), para enfrentar o asgardiano e fazer a humanidade temer os deuses mais uma vez.

Isso é significativo por algumas razões. Primeiro porque ela antecipa qual deve ser a trama de Thor 5, que ainda não tem data para chegar. É dito que o herói vai retornar, então é lógica imaginar que devemos ter um quebra-pau com Hércules vindo aí.

E por mais que o semideus não seja necessariamente o vilão do longa (nas HQs, o personagem é um herói e até faz parte dos Vingadores), pode apostar que eles vão sair no soco até surgir algum inimigo ainda maior — algo que fizeram muito nos gibis, inclusive. E isso só deve parar quando o verdadeiro vilão der as caras.