Cid Moreira, ícone do Jornal Nacional, morre aos 97 anos
Por Claudio Yuge |

Difícil encontrar um rosto tão associado a um programa da Rede Globo quanto ao de Cid Moreira e o Jornal Nacional. Embora as gerações mais jovens talvez até não as conheçam, a figura e a voz das notícias entre 1969 e 1995 eram a de Cid Moreira, jornalista, locutor e apresentador que morreu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos.
Cid Moreira esta estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia. De acordo com informações do g1, ele morreu por volta das 8h, por conta de uma insuficiência renal crônica.
Natural de Taubaté, no Vale do Paraíba (SP), Cid Moreira tinha acabado de completar 97 anos no último domingo (29). Começou a carreira no rádio em 1944, em após rápido sucesso, foi para o Rio de Janeiro nos anos 1950, quando passou a apresentar comerciais televisivos ao vivo em programas como Além da Imaginação e Noite de Gala, na TV Rio.
Em 1969, estreou juntamente com o Jornal Nacional, na TV Globo, o 1º telejornal transmitido em rede no Brasil. Ao lado de Sérgio Chapelin, foi , durante 26 anos, foi o principal rosto do JN. Só deixou a bancada em 1996, quando uma reformulação trouxe os apresentadores William Bonner e Lillian Witte Fibe.
Segundo o Memória Globo, Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes. Cid Moreira também ficou famoso por suas participações no quadro “Mr. M”, do Fantástico, em 1999, quando narrou de maneira divertida e misteriosa a atração que desvendava os grandes segredos dos mágicos.
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