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Saiba como a educação financeira ajudar a evitar golpes

Por| Editado por Claudio Yuge | 19 de Setembro de 2022 às 12h20

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Uma pesquisa da Serasa Experian apontou que entre os meses de junho de 2021 e junho de 2022 houve mais de 4,6 milhões de tentativas de fraude. Desse total, mais de 57% têm como alvo o setor bancário e de cartões, o que comprova que é necessário adotar novas medidas de segurança dentro do setor de pagamentos e, além disso, investir em educação financeira.

“A carteira digital é um meio de pagamento seguro, os dados pessoais são criptografados em um alto nível de proteção de várias camadas”, explica o CEO da empresa de pagamentos Meep, Samuel Ferreira. “Quando é realizada uma transação por aproximação, o empreendedor não tem acesso a nenhuma informação que está inserida dentro do aplicativo, ajudando a evitar fraudes", diz.

Facilitar o consumo pode atrapalhar quem não teve educação financeira adequada

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De acordo com Ferreira, facilitar o consumo é algo ideal para fidelizar clientes, um exemplo disso são os pagamentos por aproximação e com carteiras digitais nos smartphones. “Com esses recursos é possível acompanhar o que foi vendido, as transações são creditadas na conta da empresa por meio de criptografia, evitando fraudes”, explica o especialista.

Mesmo que um aparelho seja roubado, a maior parte das carteiras exige um segundo nível de autenticação para que uma compra seja realizada. “Nenhuma informação pessoal pode ser acessada, já que é amparado por um eficiente sistema de segurança”, diz o executivo. Esse ambiente é essencial em um país com uma tentativa de golpe a cada 16 segundos.

Golpes estão cada vez mais digitais

Segundo dados da Serasa Experian, em 2021, os golpes com abordagem pela internet cresceram 80% em comparação com 2020. Os mais afetados são pessoas com idades entre 36 e 50 anos, com larga distância para as pessoas de 26 a 35 anos. O que essas pessoas têm que as tornam tão vulneráveis? Estão incluídas no mundo virtual, mas são menos educadas financeiramente.

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“A falta de conscientização de finanças na realidade do brasileiro abre brechas para que golpes e fraudes ganhem cada vez mais espaço no dia a dia”, explica o diretor da Multimarcas Consórcios, Fernando Lamounier. “O erro comum é agir pela impulsividade, não colocando em perspectiva a longo prazo suas atitudes e gastos”, completa ele.

Cuidado com o impulso

De acordo com o especialista, os golpistas sempre vão tentar tirar proveito da impulsividade das pessoas, seja do ponto de vista psicológico, seja por conta da insegurança financeira pessoal. Por isso, segundo o executivo, é importante dar uma maior atenção para a educação financeira, com ações como ter atenção na hora de comprar, analisar comportamentos suspeitos e manter a calma.

Mas a falta de educação financeira não traz riscos apenas para os consumidores, empresas no setor de finanças, seguros, varejo e tecnologia são alvos comuns de crimes digitais e enfrentam desafios impostos pela tecnologia, relacionadas a cibersegurança e dificuldades operacionais dos usuários. Por isso, atenção ainda é algo fundamental para evitar ações de criminosos.