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Injustice 2 traz elementos de RPG para dentro dos jogos de luta

Por| 16 de Junho de 2016 às 12h04

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Injustice 2 traz elementos de RPG para dentro dos jogos de luta
Injustice 2 traz elementos de RPG para dentro dos jogos de luta

O anúncio de Injustice 2 sempre foi uma questão de tempo. O primeiro game fez um enorme sucesso entre os fãs de quadrinhos e era óbvio que não seria preciso esperar muito por uma sequência, ainda mais com os filmes da DC finalmente chegando às telonas. E, coincidentemente ou não, o game chega com o timing perfeito para se aproveitar dessa onda e fazer com que os jogadores possam colocar seus heróis e vilões favoritos para medirem força.

Só que, desta vez, a NetherRealms Studios decidiu fazer algo um pouco diferente. Na tentativa de criar uma experiência diferenciada de outros games de luta, a produtora adicionou um curioso sistema de equipamentos que serve de base para todo o novo jogo. Embora isso pareça algo confuso à primeira vista, não demora para você entender como tudo funciona e perceber como essa novidade se encaixa dentro do lema proposta de que “cada batalha define você”.

A ideia é fazer com que cada personagem seja realmente único. Por mais que você faça um torneio apenas com Batman, a proposta é fazer com que cada jogador tenha sua própria versão do Homem-Morcego. E, embora isso pareça estranho para um jogo de luta que preza por um equilíbrio dentro de sua jogabilidade, o modo com que isso foi feito faz todo o sentido.

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Tanto que não seria errado dizer que Injustice 2 é quase um RPG de luta entre super-heróis. Como cada personagem possui seu próprio nível e conjunto de atributos, é fácil traçar paralelos entre o que temos aqui e um Final Fantasy da vida. E o novo sistema de Gears apenas corrobora com isso, já que esses equipamentos adquiridos ao fim de cada combate permitem que você altere essas características físicas e o visual de seu herói.

São esses pontos que criam a sensação de que cada batalha realmente define você e de que o seu lutador é diferente de qualquer outro no mundo. Existem infinitas combinações de acessórios que vão modificar drasticamente os atributos do personagem. Você pode focar todos os seus esforços em mais força ou em maneiras de diminuir o dano recebido. Também é possível aumentar seu HP para resistir mais em um confronto ou buscar um equilíbrio entre todos esses pontos. A escolha é sua.

O problema é que isso tudo corre o risco de afetar o fator competitivo de Injustice 2, já que o resultado de um confronto não se resume mais apenas às suas habilidades no controle, mas também de fatores externos. E não se trata apenas do nível que seu personagem está, que pode ser facilmente comparado com o sistema de ranking que outros jogos já adotam, mas de seus próprios equipamentos. Você pode até saber jogar bem, mas se seu oponente tem Gears muito melhores, ele já começa com uma vantagem.

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Como em qualquer RPG, Injustice 2 conta com diferentes categorias de acessórios, que vão do comum ao lendário. E cada peça conta com seu próprio índice de probabilidade de aparecer, o que significa que alguns Gears serão mais raros do que outros. O lado bom é que, segundo a NetherRealms, não há planos para introduzir microtransações para a compra desses itens.

Ampliando o elenco

Deixando os equipamentos de lado, Injustice 2 mantém toda a jogabilidade do game original sem tirar e nem pôr nada. A dinâmica dos confrontos permanece praticamente idêntica, dando bastante ênfase na interação com o cenário e nas cenas de transição, que trazem pequenas cenas do herói quicando por Metropolis ou Gotham City. É o tipo de coisa que já existe em Gods Among Us e que é engraçado de ser visto nas primeiras duas vezes, mas que logo cansa.

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Ainda assim, colocar os heróis e vilões da DC para se enfrentarem continua sendo uma experiência e tanto. Na demonstração disponível nesta E3, há apenas seis personagens liberados: Batman, Superman, Aquaman, Gorila Grodd, Atrocitus e Supergirl. De acordo com o designer da NetherRealms Studios, Derek Kirtzie, a ideia é trazer o maior elenco de personagens da editora para um jogo e que devemos ver mais rostos inéditos do que retornos em Injustice 2.

Além disso, o modo história deve dar continuidade àquilo que vimos no primeiro game. Tanto que a entrada do Superman em luta já mostra o Homem de Aço sendo escoltado com algemas de kryptonita antes de conseguir se libertar e cair na porrada. Kirtzie explica que a ideia é dar sequência ao que vimos antes, mesmo que seja necessário ignorar os acontecimentos apresentados nos quadrinhos — que, em teoria, também estavam ligados à trama.