Publicidade

Como é usar o caderno digital de luxo da Montblanc? Nós testamos

Por  • Editado por Léo Müller | 

Compartilhe:
Gabriel Furlan Batista/Canaltech
Gabriel Furlan Batista/Canaltech

A Montblanc — marca conhecida por seus artigos de luxo, como as famosas canetas Meisterstück — trouxe ao Brasil sua mais nova aposta para o universo tech, o caderno Montblanc Digital Paper. O dispositivo usa uma tela e-ink, parecida com a do Kindle, e promete uma experiência de escrita bem parecida com a de um papel de verdade. 

O kit custa nada menos que R$ 6.100 e inclui, ainda, uma caneta stylus inspirada na estética da Meisterstück, e duas opções de pontas extras. É possível adquirir, também, uma capa protetora para o dispositivo, vendida separadamente.  

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Nós testamos o caderno pelas últimas semanas e, agora, contamos como é usar o dispositivo para anotações e leitura. 

“Tela de Kindle”, mas sem iluminação embutida 

Um dos principais atrativos do Montblanc Digital Paper é a presença da tela e-ink, mesma tecnologia utilizada nos e-readers Kindle, da Amazon. A diferença é que o caderno da marca alemã não tem iluminação embutida. Isso traz um ponto positivo e um negativo.

O lado bom é que, sem iluminação integrada, o toque da caneta na tela é mais responsivo e imediato. Isso porque ele tem uma camada a menos entre o “vidro” externo e o display sensível ao toque. O resultado é uma escrita mais parecida com a de um papel de verdade. 

Por outro lado, a ausência da iluminação impossibilita de usar o caderno no escuro, como escrever um diário antes de dormir ou simplesmente ler um livro transferido para a memória do aparelho. Nesse aspecto, ele simula mais a experiência de um “caderno raiz” — sem luz, não dá para usar de qualquer forma. 

Textura de escrita 

O Montblanc Digital Paper tenta simular ao máximo a  experiência de escrita em uma folha de verdade. Assim, o toque da caneta na tela passa bastante a sensação de estar escrevendo em um papel. 

Continua após a publicidade

Para melhorar ainda mais essa experiência, o kit inclui duas pontas extras para a caneta. São elas que dão as diferentes “texturas” para a escrita. A mais “realista” é a matte, mais áspera ao tocar e deslizar. Na prática, parece uma fineliner — aquelas canetas de tinta mais úmida, com a ponta fina. 

Já a smooth é, como a tradução sugere, mais suave: ela lembra a sensação de escrever com uma caneta tinteiro ou esferográfica. 

A que vem já inserida na stylus é uma “intermediária”: ela não é tão suave quanto a smooth, mas não chega a ser tão áspera quanto a matte

Experiência para leitura e estudo 

Continua após a publicidade

Além de caderno, o Digital Paper da Montblanc também funciona como e-reader, mas a experiência não é tão simples como a de um Kindle. Isso porque ele pode ser usado para leituras, mas não tem uma loja de livros. Assim, é preciso transferir os livros pelo aplicativo no smartphone ou pelo cabo USB-C. 

O dispositivo reconhece arquivos nos formatos PDF e epub, então não é difícil achar livros para ele na internet. Dessa forma, ele também se torna uma ótima opção para estudantes, que costumam ler muitos PDF’s. 

E, nestes casos, a usabilidade com a caneta stylus é ainda melhor. Ela permite fazer anotações nas páginas e destacar trechos como se fosse em um livro ou apostila “de verdade”. 

Continua após a publicidade

Interface simples e conectada

A interface do Montblanc Digital Paper é simples, porém de forma positiva. A tela inicial tem apenas quatro abas, que organiza todos os arquivos, os cadernos criados, documentos transferidos, e uma última que mostra todas as opções de arquivos disponíveis. 

Assim, tudo o que o usuário precisa está logo de cara, ou a poucos cliques. Sem complicações. 

É possível criar cadernos de diferentes tipos, seja todo em branco, com linhas, quadriculado, pontilhado e até com funções pré-definidas, como lista de tarefas, agenda, entre outros. 

Continua após a publicidade

Dentro deles, o usuário pode escolher o tipo de caneta entre esferográfica, tinteiro, para caligrafia, fineliner, lápis ou marcador. Dentro de cada opção também dá para escolher a espessura da caneta, entre extra fina e extra larga.

Apesar da simplicidade da interface, o caderno digital pode ser conectado à internet, e isso permite sincronizar os cadernos com um aplicativo no celular ou web app no PC. Assim, é possível salvar tudo o que escrever no Digital Paper e até compartilhar os arquivos. 

Construção premium e design elegante 

Continua após a publicidade

Quanto ao visual, o Montblanc Digital Paper não economiza em qualidade e robustez. Ele tem construção toda em alumínio, tanto nas laterais quanto na traseira, e mostra que é um dispositivo resistente para durar muitos anos — como é esperado de um aparelho dessa categoria. 

A tela tem proteção de vidro e há uma borda em couro de vitelo na frente, onde fica o slot para carregamento da caneta stylus. O display tem 10,3 polegadas e oferece uma boa área para escrita. 

Leia mais no Canaltech: