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Quadrilha que roubava cargas dos Correios e Mercado Livre vira alvo da PF

Por  • Editado por Léo Müller |  • 

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Reprodução/Polícia Federal
Reprodução/Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou na manhã da última terça-feira (17) a operação “Cargas D'água". A ação contou com apoio da Polícia Rodoviária Federal, e teve como objetivo desarticular uma quadrilha especializada em roubos de cargas. 

Os crimes ocorriam durante o transporte por caminhões na BR-251, entre os estados de Minas Gerais e Bahia.

Grupos roubavam itens de alto valor, incluindo smartphones e outros eletrônicos, transportados em veículos de empresas como os Correios e Mercado Livre. 

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Os mandados foram executados nos municípios de Cachoeira de Pajeú/MG, Santa Cruz de Salinas/MG e Barra do Choça/BA. A escolha dos locais foi baseada em indícios coletados durante as investigações. 

Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, e entregues sete intimações judiciais. 

Roubos tinham “alta sofisticação”

As investigações tiveram como foco uma série de roubos registrados em 2024 na BR-251. Em três desses casos, foi possível identificar que as cargas foram levadas para um ponto específico da rodovia. 

Durante as investigações, foram encontrados indícios de uma operação de “alta sofisticação”. Para desorientar os motoristas, o grupo chegava a usar luzes que ofuscam a visão, e em alguns casos até ateavam fogo na rodovia. 

Além disso, os criminosos faziam pesquisas prévias para identificar e interceptar cargas específicas, focando nos itens com maior valor agregado. 

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Há indícios de envolvimento de motoristas de transporte de carga no esquema criminoso. Eles tinham a função de facilitar o acesso às mercadorias transportadas. 

Por isso, a PF destacou que o grupo criminoso era “altamente estruturado e articulado”.

Existia uma divisão de funções entre os participantes, e técnicas eram adotadas para dificultar a atuação dos órgãos de segurança, ao esconder a identificação dos envolvidos. 

Todo o material apreendido será encaminhado para perícia. A análise dos dados obtidos ainda pode ajudar a identificar outros possíveis envolvidos. 

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Segundo a instituição, os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, roubo qualificado e receptação — as penas variam conforme a gravidade dos delitos.

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