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E-books representam apenas 1% do mercado editorial no Brasil

Por| 28 de Agosto de 2017 às 09h59

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E-books representam apenas 1% do mercado editorial no Brasil
E-books representam apenas 1% do mercado editorial no Brasil

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) realizou um estudo inédito que revela como está o mercado de livros digitais no Brasil. O Censo do Livro Digital divulgado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e pelo Sindicato Nacional de Editores de Livros (SNEL) mostrou que os e-books representou apenas 1,09% do faturamento total das editoras no ano de 2016.

De acordo com o estudo, apenas 37% do setor editorial produz e comercializa conteúdo digital, ou seja, das 794 editoras que foram pesquisadas, apenas 294 delas apostam em livros digitais. Até o dia 31 de dezembro de 2016, o acervo total de e-books comercializados no Brasil era de 49.622 títulos. Em termos de volume, foram vendidas 2.751.630 unidades de e-books no país no ano passado, totalizando um faturamento de R$ 34 milhões.

O subsetor que mais tem movimentado o mercado editorial digital no Brasil é o de Obras Gerais, que representa 88% das vendas. As obras gerais respondem pelos livros de literatura, contos, romances e poesias. Os subsetores seguintes, em números de vendas, foram os livros Científicos, Técnicos e Profissionais (CTP) e os livros religiosos.

O Censo do Livro Digital também mostrou que o preço médio de um livro digital no Brasil é de R$ 12,52, sendo que os livros digitais de Obras Gerais contam com um preço médio superior aos títulos de CTP. No caso das Obras Gerais a média é de R$ 36,54, enquanto que no CTP os títulos saem por R$ 10,05.

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A professora da Fipe responsável pela pesquisa, Leda Paulani, pondera que dados como os relacionados a autopublicação não foram mapeados, visto que as próprias editoras não forneceram os números. Paulani admitiu que a representatividade dos livros digitais de fato é baixa. Já o presidente da SNEL, Marcos da Veiga Pereira, diz que o investimento que as editoras brasileiras têm realizado nos últimos anos chegou a "valer a pena". "O digital cria uma fidelidade do leitor de uma maneira muito rápida, é uma oportunidade grande para as editoras", explicou.

Fonte: CBL