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Professor cria exposição com lixo eletrônico para conscientizar sobre o descarte

Por| 12 de Janeiro de 2020 às 12h30

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Reprodução:  The World Without Us/Nathaniel Stern
Reprodução: The World Without Us/Nathaniel Stern

Os lançamentos de smartphones, entre outros dispositivos eletrônicos, não param. Dos mais acessíveis até os mais caros, uma pessoa que consiga trocar de aparelho com frequência, provavelmente vai fazer isso sempre que puder. Assim como a quantidade aumenta, a qualidade vem crescendo a cada dia mais e tornando aqueles aparelhos comprados há alguns meses defasados.

Essa troca constante de smartphone, por exemplo, acaba gerando muito lixo, até mais do que se pode imaginar, o que pode ser prejudicial à natureza se não for feito o descarte correto. Nathaniel Stern, professor de engenharia e design da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, começou a enxergar aparelhos celulares velhos com questionamentos, como: "esse smartphone vai se desintegrar com o tempo?", "esse plástico vai se decompor um dia?".

Essas dúvidas o levaram a criar uma exposição que exibe diversos modelos de dispositivos eletrônicos expostos a condições extremas, como o aumento de temperatura e da pressão, simulando o que os longos próximos anos farão com esses aparelhos no lixo.

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A exposição foi batizada de "The World After Us: Imaging techno-aestethic futures", ou "O Mundo depois de Nós: Imaginando o futuro tecno-estético", e mostra esculturas, instalações, quadros e fotografias que façam as pessoas refletirem sobre o uso e descarte da tecnologia. Na descrição do projeto, o criador afirma que não se trata de um futuro pós-apocalíptico, mas sim de um estímulo a imaginar as possibilidades para os próximos anos e a reinventar o que pode ser feito a seguir.

Uma das artes mostra notebooks, teclados, placas e smartphones, entre outros dispositivos degradados, misturados às plantas e vários cabos, criando uma espécie de floresta de eletrônicos. Também há vários cenários criados com aparelhos e plantas, basicamente mostrando como esses aparelhos ficariam em meio à natureza.

Ao todo, são cerca de 250 computadores, 10 aparelhos celulares, dezenas de teclados e mouses, diversos metros de fitas de áudio, além de cabos ethernet e USB. Quando a exposição chegar ao fim, Stern garante que esse lixo será reciclado, na medida do possível.

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A arte de Nathaniel começará a ser exposta no dia 17 de janeiro, no Museu de Arte de Wisconsin. Longe, mas você pode conferir um pouco da obra no site oficial.

 

 

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Fonte: CNET