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Durante a pandemia, site de traição cresce no Brasil e no mundo

Por| 27 de Julho de 2020 às 19h30

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O Ashley Madison, famoso site de relacionamentos extraconjugais, está observando um aumento em sua base de usuários desde o início das medidas de isolamento social propostas para frear a disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV2).

A plataforma afirma estar recebendo uma média de 19 mil cadastros por dia — até o mês de fevereiro, quando a COVID-19 ainda não estava tão presente ao redor do mundo, esse número era de 15 mil por dia. Ao todo, o portal já possui 65 milhões de usuários.

Mais interessante ainda é o fato de que o Brasil se localiza em segundo lugar no ranking de países que mais usam a ferramenta: foram 4.226 inscrições só entre os meses de março a junho deste ano, ficando atrás apenas dos próprios Estados Unidos, terra natal do Ashley Madison. A quantidade de novos usuários norte-americanos, porém, não foi divulgada.

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De acordo com Paul Keable, diretor de estratégia do serviço, a alta tem a ver com problemas de convivência expostos devido a maior proximidade dos casais durante a quarentena — algo similar ao que acontece durante as festas de fim de ano, que, segundo o executivo, também costumam causar um aumento momentâneo na taxa de novos inscritos.

“Nas primeiras semanas de quarentena, houve uma queda no número de novos usuários, como uma reação às mudanças profundas e sem precedentes que aconteceram no mundo. No entanto, conforme o tempo passou, a convivência direta com os parceiros fez muitas pessoas perceberem que suas necessidades já não combinavam mais. Por isso, elas fizeram escolhas que as deixassem mais felizes”, explica Keable.

Vale lembrar que o Ashley Madison já passou por poucas e boas — em 2015, a rede social foi vítima de um grave vazamento de dados. Agentes maliciosos solicitaram publicamente que a diretoria do site apagasse-o imediatamente; como o pedido não foi atendido, o banco de dados contendo informações de 37 milhões de usuários foi exposto na web, ocasionando em inúmeros divórcios e pelo menos dois suicídios.

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Fonte: TechTudo