Cientistas criam sistema de edição de braile reprogramável
Por Natalie Rosa | 31 de Julho de 2018 às 07h33
Um livro traduzido em braile exige o uso de muitas folhas de papel, além de muito trabalho, claro. Mas graças a um grupo de pesquisadores de Harvard, pessoas com deficiência visual poderão, em breve, ter acesso ao braile reprogramável.
A ideia dos cientistas da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas John A. Paulson, de Harvard, foi criar um sistema de armazenamento de informações que pode ser facilmente manipulado.
O resultado foi em um objeto com formato inspirado em uma fruteira, que é uma concha elástica fina e curva para que os recortes em braile possam ser feitos com uma caneta Stylus. A diferença deste sistema para o que faz os livros de braile atualmente é que ele permite edição.
"Experimentos simples com conchas cilíndricas e esféricas mostram que podemos fazer o controle de número, localização e ordem atemporal das marcações, que podem ser escritas e apagadas à vontade. Esse sistema pode servir de base para memórias mecânicas de primeira escala", conta L. Mahadevan, professor de matemática envolvido no projeto.
Ou seja, as marcações ficam "salvas" na parte plástica, que podem ser apagadas apenas esticando a peça.
O projeto, no entanto, ainda está em fase de desenvolvimento, então não se sabe quando será definitivamente colocado em prática.
Fonte: The Next Web