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Sul-coreano que atuava para regular mercado de criptomoedas é encontrado morto

Por| 20 de Fevereiro de 2018 às 12h50

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Yonhap News/Zuma Press
Yonhap News/Zuma Press

Jung Ki-joon, que liderou a política de regulação de criptomoedas no Escritório de Coordenação de Políticas Governamentais na Coreia do Sul, foi encontrado morto em sua casa, neste domingo (18), aos 52 anos.

Ki-joon ajudou a coordenar uma legislação destinada a suprimir a especulação de criptomoedas e atividades ilícitas relacionadas ao dinheiro digital, inclusive o bitcoin.

Segundo a agência Yonhap, Ki-joon teve um ataque cardíaco. Colegas do funcionário do governo sul-coreano disseram que ele estava sob forte estresse nos últimos meses. A polícia vai investigar a causa da morte.

Uma das medidas adotadas pela Comissão de Serviços Financeiros da Coreia do Sul no início de 2018 foi que as negociações de criptomoedas só serão permitidas por contas bancárias nominais — a medida valeria a partir de 30 de janeiro.

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A ideia, com essa decisão, é que os bancos possam se adequar às regras KYC AML (obrigações das instituições bancárias, que, na sigla em inglês, significam "conheça seu cliente, contra a lavagem de dinheiro").

Centro de transações

A Coreia do Sul é um dos países mais importantes para o negócio das criptomoedas. De acordo com o Schwab Center for Financial Research, escritório que pesquisa mercados econômicos, o país asiático respondia sozinho por 20% das atividades relacionadas às moedas digitais.

O won (moeda sul-coreana) é uma das mais usadas no mundo para transações feitas em bitcoin — fica atrás apenas do dólar americano, o iene e o euro —, segundo a CryptoCompare, agência que gerencia criptomoedas. Em relação a outras moedas digitas, como ethereum, o won é a segunda no ranking.

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Fonte: Market Watch