Oxio levanta US$ 40 milhões com mix de internet móvel e ativo digital
Por Márcio Padrão | Editado por Claudio Yuge | 18 de Março de 2022 às 10h20
A Oxio, startup de Nova York que transforma planos de ligações para celular em ativos digitais, levantou US$ 40 milhões (R$ 204 milhões) em uma rodada de financiamento série B liderada pelo fundo ParaFi Capital. Sua plataforma permite que empresas clientes da fintech lancem um serviço de telefonia para o público ou empresas com a sua marca.
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Ascend, Leydon e a Digital Currency Group foram outros fundos que também participaram da rodada de financiamento e que se juntaram aos investidores anteriores Multicoin Capital, Monashees, Atlantico Capital e FinTech Collective. O dinheiro deve acelerar os negócios da Oxio no México e expandir sua rede para os Estados Unidos e o Brasil, segundo o CEO da Oxio, Nicolas Girard, disse ao portal Coindesk.
A solução da Oxioé criar um ativo (token) de conectividade via blockchain para representar a largura de banda móvel, como se fosse um plano de internet que serve como uma moeda digital. Esse ativo pode ser vendido aos consumidores, negociado como câmbio, emprestado ou presenteado. A empresa agora tem 15 clientes no México, tendo como destaques o Grupo Bimbo, a maior empresa de panificação do país, e a plataforma de delivery colombiana Rappi, que usa a Oxio para fornecer internet móvel a seus entregadores.
As integrações com empresas de telecomunicações nos EUA estão “quase prontas”, de acordo com o executivo. Já as integrações no Brasil continuam em andamento, com estimativa cinco meses para serem completadas. Girard diz que as normas de telecom no Brasil e México exigem que as operadoras forneçam acesso a companhias como a Oxio.
O executivo acredita que o preço da internet móvel precisa cair cerca de 80% para permitir que toda a população da América Latina tenha acesso ao serviço. "Esse é um impasse em que estamos, e a única maneira de fazer isso é abrindo o acesso à infraestrutura para empresas como nós, para criar novas oportunidades e um novo modelo de negócio", defendeu Girard ao Coindesk.
Fonte: Coindesk