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Imagina a conta! Bitcoin gasta mais energia que países como Suíça e Rep. Checa

Por| 05 de Julho de 2019 às 09h17

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O Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index (Índice de Consumo de Eletricidade Bitcoin de Cambridge, em tradução livre), ou CBECI, ferramenta online que foi lançada esta semana, fez um levantamento de quanta energia é necessária para manter a rede do bitcoin em funcionamento, além de calcular o consumo anual de energia da criptomoeda. E o dado é alarmante: a rede consome mais energia do que toda a Suíça, país que possui mais de 8 milhões de habitantes, e a República Checa, com 10 milhões.

Atualmente, a CBECI diz que a rede global do bitcoin está consumindo mais de 7 gigawatts de eletricidade. Ao longo de um ano, isso equivale a cerca de 64 terawatt-hora de consumo de energia. Isso significa que o bitcoin é responsável por aproximadamente 0,25% de todo o consumo de eletricidade do mundo.

Está bem claro que o bitcoin requer uma enorme quantidade de energia, já que é usado por mineradores de todo o mundo que executam o hardware necessário para manter a rede e validar os pagamentos. Mas também vale lembrar que esses números são uma estimativa.

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Em um post no blog anunciando o novo índice, o Cambridge Center for Alternative Finance, que supervisionou o trabalho, fez a mesma observação: "Estimativas confiáveis ​​do uso de eletricidade do bitcoin são raras: na maioria dos casos, elas fornecem apenas um instantâneo único e os números geralmente mostram discrepâncias substanciais de um modelo para outro".

Essa incerteza é refletida, por exemplo, pela inclusão de limites inferiores e superiores para as estimativas da CBECI. O limite inferior está atualmente em torno de 22 TWh, enquanto o limite superior é um pouco abaixo de 150 TWh. É uma diferença significativa e que sugere que comparações entre diferentes estimativas devem ser feitas com uma dose de desconfiança.

Para se ter ideia, a Digiconomist fez uma análise e atrelou o consumo anual da rede do bitcoin a 70 TWh, por exemplo — 6 TWh a mais que o estimado pelo CBECI.

Independentemente dos números exatos, o uso de energia do bitcoin é certamente espantoso, com uma volatilidade fora do comum. Por vezes, o consumo aumenta rapidamente, chegando a duplicar em menos de seis meses. Isso, claro, causa danos ambientais que não podem ser ignorados, com uma boa quantidade de carbono sendo liberada. No entanto, novamente, as estimativas exatas desse impacto ambiental variam significativamente devido à dificuldade de determinar como a eletricidade usada para alimentar o hardware de mineração do bitcoin é gerada.

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Fonte: The Verge