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Banco Central Europeu defende "euro digital" para aumentar a privacidade

Por| Editado por Claudio Yuge | 22 de Junho de 2021 às 15h30

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Mais privacidade para os usuários que queiram usar criptomoedas. Essa é uma das possibilidades da introdução do “euro digital”. Além disso, segundo o Banco Central Europeu (BCE), que monitora o desenvolvimento da moeda, ela protegeria a região da redução da soberania monetária.

Fabio Panetta, da Comissão Executiva do BCE, diz que, se a instituição se envolver com pagamentos digitais, a privacidade fica mais protegida. “Não somos como empresas privadas e não temos interesse comercial em armazenar, gerir ou monetizar os dados dos usuários”, afirma.

O executivo explica que a principal intenção do órgão é combater a disseminação de moedas digitais criadas por outras instituições. “Se as pessoas querem pagar digitalmente e nós não oferecemos um meio de pagamento digital, outros farão isso”, alerta. “E existe um perigo potencial que pode vir do fato de terceiros emitirem um meio de pagamento digital.” 

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Uma pesquisa recente do BCE mostra que a maior preocupação dos entrevistados em relação ao “euro digital” é a privacidade. Panetta conta que o BCE testa formas de separar os detalhes de pagamento da identidade do cliente. Outro teste envolve “pagamentos offline de pequenas quantias, em que os dados não são registrados fora das carteiras do pagador e do beneficiário”.

Para Panetta, o “euro digital” pode trazer “uma mudança fundamental na forma como os pagamentos, o sistema financeiro e a sociedade em geral funcionam”. Ele ressalta, porém, que o BCE quer garantir que o “euro digital” não interfira negativamente nas atividades do sistema bancário comercial.

Fonte: Valor