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Há exatos 100 anos, físico Albert Einstein chegava ao Brasil, no Rio de Janeiro

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Domínio Público/Wikimedia Commons
Domínio Público/Wikimedia Commons

Neste domingo (4), completaram-se 100 anos da visita do físico Albert Einstein ao Rio de Janeiro. O ícone da ciência desembarcou na antiga capital do país naquela que foi sua primeira e única temporada de maior duração no Brasil. 

Na verdade, Einstein já havia feito uma breve visita ao Brasil em 21 de março de 1925. Naquele dia, o físico estava viajando de navio com destino a Buenos Aires, na Argentina, mas fez uma parada de algumas horas em terras brasileiras. 

A estadia de pouco mais de uma semana em nosso país ficou para o fim da viagem de aproximadamente um mês e meio pela América do Sul. A empreitada tinha o objetivo de divulgar e discutir a recém-verificada Teoria da Relatividade com pesquisadores sul-americanos, além de proporcionar conexões com comunidades judaicas e alemãs. 

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Foi assim que Einstein passou sete dias no Rio de Janeiro. Durante a visita, ele se encontrou com seus compatriotas, visitou o Observatório Nacional, o Museu Nacional e outras instituições. Ainda, o físico realizou grandes palestras na Academia Brasileira de Ciências e no Clube de Engenharia. 

Durante a visita ao Observatório, uma das mais antigas instituições brasileiras, Einstein conheceu Henrique Morize. Diretor da instituição, Morize foi quem liderou uma expedição que levou astrônomos brasileiros e ingleses à cidade de Sobral, no Ceará para a observação de um eclipse solar. Deu certo: a expedição rendeu a comprovação do desvio da luz durante o fenômeno, um aspecto da Teoria da Relatividade.

"Esse experimento em Sobral é muito importante para a história da física, da astronomia, porque foi a primeira evidência observacional de que a relatividade geral é a teoria correta da gravidade. E mais do que isso: ela mostrou que a teoria de Newton, que perdurava há séculos, era um caso particular da relatividade geral. Então, ele estabeleceu uma nova teoria que, até hoje, está na vida da gente”, comentou Jailson Alcaniz, atual diretor do Observatório.

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Fonte: Agência Brasil