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Google anuncia projetos que terão US$ 500 mil para pesquisa na América Latina

Por| Editado por Claudio Yuge | 10 de Fevereiro de 2022 às 23h40

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Pexels/George Milton
Pexels/George Milton

Os projetos de pesquisa e inovação vencedores da 9ª edição do Latin American Research Awards (Lara), do Google, foram anunciados nesta quinta-feira (10). O prêmio vai distribuir cerca de US$ 500 mil (R$ 2,6 milhões) para 24 projetos, 14 deles no Brasil. Há, ainda, trabalhos da Argentina (3), do Chile (3), do México (2), do Peru (1) e do Uruguai (1).

Para doutorado, as bolsas mensais são de R$ 6,3 mil (US$ 1,2 mil) para o aluno e R$ 3,9 mil (US$ 750) por mês para o orientador. Em pesquisas de mestrado, são R$ 3,9 mil (US$ 750) mensais ao aluno e R$ 3,5 mil (US$ 675) por mês ao orientador.

Além de promover a inovação e a pesquisa científica, o Lara busca estimular o espírito empreendedor e fortalecer a relação entre o Google e a academia. Desde 2013, quando foi criado, o programa premiou 183 projetos de pesquisa que com cerca de US$ 4 milhões (R$ 21 milhões).

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Nesta edição, um dos destaques é a busca por soluções relacionadas à covid-19 e seu impacto no dia a dia. “Um dos objetivos do Lara é valorizar o trabalho de pesquisa que busca soluções para problemas que afligem a sociedade e têm grande impacto social”, afirma Berthier Ribeiro-Neto, diretor do Centro de Engenharia do Google na América Latina.

Uma das novidades da edição é a categoria Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), que destaca o uso da computação para diminuir brechas sociais e de gênero. “Estamos felizes de apoiar iniciativas de DEI, já que diversidade faz parte do dia a dia do Google: de como nossos produtos são desenvolvidos até como construímos nossas equipes de trabalho.”

Google premia projetos em saúde

Entre as propostas brasileiras premiadas nesta edição, metade é da área de saúde. Elas vão do estudo do desenvolvimento de teste não-invasivo para o diagnóstico de covid-19 até o uso de inteligência artificial para combater o Alzheimer.

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Em outros segmentos, há trabalhos de investigação de compartilhamento de conteúdo tóxico em mídias sociais na categoria de DEI, e de criação de ferramentas para detectar e prever mudanças na biodiversidade brasileira e monitorar o impacto de ações danosas nas florestas com inteligência artificial.

Os alunos premiados podem, ainda, se candidatar ao "Programa de Pesquisa do Google para Alunos". Os participantes podem colaborar de forma direta e passar uma temporada como estagiário com pesquisadores do Google em escritórios na América do Norte.

Veja, a seguir, quais são os projetos brasileiros premiados pelo Lara 2021:

ProjetoAutorInstituição
Compartilhamento de Conteúdo Tóxico em Plataformas de Mídia Social: Análise Orientada à Rede e Aplicações PotenciaisJussara Almeida e Gabriel NobreUFMG
Aplicação baseada no estudo randômico de metástases cerebrais em pacientes com câncer de pulmão para a predição de biomarcadores e a melhora de fatores prognósticosAndré Fujita e Vinicius de CarvalhoUSP
Análise de vasos sanguíneos além da segmentação: desenvolvimento de abordagens flexíveis e explicáveis para caracterizar a morfologia da vascularizaçãoCesar Comin e Matheus Viana da SilvaUfscar
Combatendo a doença de Alzheimer por meio de inteligência artificial explicávelAnderson Rocha e Flávia AzevedoUnicamp
A busca pela generalização em pequenos conjuntos de dados médicosSandra Ávila e Levi ChavesUnicamp
Estendendo o Papel dos Clusters de Palavras Semânticas em Tarefas de Processamento de Linguagem NaturalMarcos Gonçalves e Felipe ViegasUFMG
Um reforço na detecção de mudanças ambientais para vigiar as florestas e apoiar ações sustentáveisRicardo Rios e Brenno AlencarUFBA
Eficiência de CPU escalável e alta para cargas de trabalho de datacenter sensíveis a latênciaMarcos Augusto Vieira e Jean Henrique FerreiraUFMG
Uma estrutura robusta e explicável baseada em QIF para avaliar os riscos de privacidade de grandes dadosMario Alvim e Gabriel Henrique NunesUFMG
BioAutoML: Engenharia automatizada de recursos para classificação de sequências biológicasAndré Carlos Ferreira e Robson BonidiaUSP
Aprendendo a combinar imagens de objetos deformáveisErickson Nascimento e Guilherme PotjeUFMG
Classificação automática e interpretável do eletrocardiograma de 12 derivaçõesWagner Meira Júnior e Derick Matheus OliveiraUFMG
Detecção automática de falsificações de imagens científicasAnderson Rocha e João CardenutoUnicamp
Deep Learning em espectroscopia molecular salivar: um teste sustentável, rápido e não invasivo para o diagnóstico de covid-19Murillo Carneiro e Anísio SantosUFU