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Estudo revela que múmia estava grávida; veja imagens do feto de 2 mil anos

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Miguel Á. Padriñán/Pexels
Miguel Á. Padriñán/Pexels

Especialistas acreditavam que uma múmia de 2 mil anos conservada no Museu Nacional de Varsóvia era um padre egípcio chamado Hor-Djehuti, mas um estudo publicado na última quinta (30) na revista científica Journal of Archaeological Sciencena revela que na verdade era uma mulher, e estava grávida! O feto egípcio estava preservado em um processo raro, que envolve uma série de substâncias.

No estudo, Ożarek-Szilke, diretor do Warsaw Mummy Project, explicou que a múmia foi coberta com natrão, uma mistura natural de carbonato de sódio decahidratado e bicarbonato de sódio, junto com pequenas quantidades de cloreto de sódio e sulfato de sódio. Segundo o artigo, o feto permaneceu no útero, onde o pH foi alterado por processos químicos relacionados à decomposição, que formaram ácido fórmico e outros compostos.

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O pesquisador ressalta que a mudança do ambiente alcalino para ácido causou a descalcificação dos ossos, mas os tecidos moles do feto continuaram preservados. Os arqueólogos pretendem publicar mais artigos sobre a múmia grávida.

“Depois que uma pessoa morre, o ácido fórmico começa a ser liberado no sangue e o ambiente no corpo do falecido torna-se ácido. Um fenômeno semelhante ocorreu no ventre da senhora misteriosa. Mais tarde, quando o corpo da mãe foi embalsamado, o útero e o feto secaram”, afirmam os autores do estudo.

Fonte: Science Direct

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