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Crânio de Luzia é encontrado entre os escombros do Museu Nacional

Por| 19 de Outubro de 2018 às 17h17

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Divulgação/USP
Divulgação/USP

Uma boa notícia surge a respeito do incêndio que destruiu o Museu Nacional no começo de setembro. A equipe de pesquisa da instituição encontrou, entre os escombros, o crânio de Luzia, assim chamado o fóssil humano mais antigo encontrado nas Américas. Segundo Cláudia Rodrigues, responsável pela equipe que busca escavar os escombros do museu, houve deterioração por conta do incêndio.

A peça foi encontrada fragmentada, mas a equipe deve trabalhar em tentar reconstituir o que é considerado um patrimônio da humanidade. “Nós conseguimos recuperar o crânio de Luzia. É claro que, em virtude do acontecimento, sofreu algumas alterações, tem alguns danos. Mas nós estamos comemorando. O crânio foi encontrado fragmentado, e a gente vai trabalhar na reconstituição. Pelo menos, 80% dos fragmentos foram identificados”, explica Rodrigues.

Para o grupo, embora fragmentado, o crânio de Luzia está menos danificado do que a equipe imaginava. A peça estava perdida desde o incêndio que tomou conta do Museu Nacional no dia 2 de setembro.

O crânio identificado pertenceu a um ser humano do sexo feminino que teria vivido há mais de 11 mil anos. Além dele, havia no Museu Nacional toda uma coleção de objetos egípcios, o quais já foram oficialmente perdidos com o incêndio.

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Várias regiões do museu foram também danificadas, como as de arqueologia e antropologia. Havia itens remanescentes dos chamados povos botocudos e guajajaras, exterminados pelos brancos, o quais se perderam completamente, também. Toda a região onde havia coleções de vertebrados, invertebrados e insetos ficou preservada.

As equipes devem seguir em busca de mais outros itens que podem ter sobrevivido à tragédia do mês passado.

Fonte: O Globo