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Pesquisadores criam bateria que capta energia a partir da oxidação do ferro

Por| 05 de Agosto de 2012 às 15h15

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Pesquisadores criam bateria que capta energia a partir da oxidação do ferro
Pesquisadores criam bateria que capta energia a partir da oxidação do ferro

A busca por soluções eficientes e sustentáveis de captação e armazenamento de energia elétrica é uma das principais preocupações dos cientistas.

A bateria é capaz de armazenar até 24 horas de energia

Pesquisadores da University Southern California, nos Estados Unidos, desenvolveram um novo tipo de bateria capaz de armazenar até 24 horas de energia limpa captada pelo ar, ideal para dias chuvosos em que as condições de vento e iluminação não são boas para o armazenamento de energia.

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De acordo com o Crazy Engineers, a bateria recarregável utiliza a combinação da oxidação do ferro quando exposto ao oxigênio do ar para produzir energia. Os pesquisadores afirmam que tanto o ferro como o oxigênio são encontrados em abundância e são de fácil manipulação.

As baterias movidas a oxidação do ferro não são nenhuma novidade no mercado e elas começaram a ser produzidas nos anos 1970, época em que o planeta viveu de perto uma crise energética. Mas até então, esse tipo de bateria sofria com a geração de uma outra reação química com hidrogênio, mais conhecida como hidrólise, que consumia até 50 por cento da energia produzida.

Os pesquisadores, por sua vez, conseguiram diminuir a perda de energia para 4 por cento, tornando a versão atual da bateria 10 vezes mais eficiente do que suas antecessoras. Para isso, a equipe acrescentou uma pequena porção de sulfeto de bismuto ao sistema, que é capaz de evitar a geração de hidrogênio e impedir o consumo de energia.

"Uma pequena quantidade de sulfeto de bismuto não compromete a promessa de uma bateria ecológica", afirmou ao Futurity Sri Narayan, professor de química da universidade.

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O projeto da bateria ar-ferro ainda não está completo e a equipe continua trabalhando para torná-la ainda mais eficiente sem utilizar muitos materiais em sua composição. Além disso, a pesquisa recebeu investimentos de empresas e órgãos do ramo energético e aguarda o licenciamento de sua patente.