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Veja como é a fábrica de um robotáxi do futuro

Por  • Editado por Léo Müller |  • 

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Zoox/Divulgação
Zoox/Divulgação

Há alguns anos, a Amazon adquiriu uma empresa de robotáxis autônomos por US$ 1,2 bilhão. Trata-se da Zoox, que acaba de inaugurar a sua primeira fábrica de produção em série nos Estados Unidos

Localizada em Hayward, na Califórnia, a nova fábrica conta com mais de 20.000 m² e será responsável pela produção dos robotáxis da empresa. Ela é capaz de produzir mais de 10.000 unidades por ano. 

Com a chegada da fábrica, a Zoox também já definiu quais serão seus primeiros locais de atuação. Os carros autônomos da marca começarão a atuar em Las Vegas, seguido por São Francisco, Austin e Miami.

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Como é a nova instalação da Zoox

A nova unidade da Zoox em Hayward concentra todas as etapas estratégicas da produção de seus robotáxis autônomos.

O espaço abriga atividades que vão desde a engenharia dos veículos, integração de software e hardware até a montagem final, armazenamento de componentes, logística. 

A fábrica foi pensada para facilitar a colaboração entre equipes de engenharia e produção. Como a Zoox detém o controle total do processo, a empresa consegue adaptar rapidamente sua capacidade produtiva conforme a demanda do mercado.

O layout modular e os equipamentos da planta foram projetados para acompanhar futuras atualizações e evoluções tecnológicas dos veículos.

A produção também combina um trabalho mútuo entre humanos e robôs.

As máquinas autônomas são utilizadas no chão de fábrica para tarefas muito específicas, como aplicar adesivo para instalação de vidros e transportar o robotáxi pela linha de montagem. O restante é feito manualmente.

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Testes pela linha de montagem

Cada robotáxi produzido pela Zoox passa por uma série de testes para comprovação de todas as tecnologias embarcadas, além da estrutura do carro, motor, freios, etc. 

Primeiro, cada modelo entra em uma baia de calibração, para garantir que todos os sensores estejam funcionando corretamente.

O robotáxi gira em uma plataforma para calibrar todo o conjunto LiDAR, que é composto por câmeras, sensores infravermelho e radares. 

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É realizado também um alinhamento de todas as rodas e faróis, para garantir a conformidade durante as viagens.

Essa jornada continua para o trem de força, onde o modelo é colocado em um dinamômetro em uma série de testes a velocidades de até 120 km/h.

Há ainda uma simulação de tempestades, para detectar possíveis vazamentos, e a inspeção em um túnel de luz, que verifica a integridade visual e o funcionamento de sistemas como portas, cintos, iluminação e telas internas.

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O processo se encerra com uma rodada de testes em pista ao ar livre, onde são avaliadas funções de direção autônoma e estabilidade em terrenos irregulares, garantindo que os veículos estejam prontos para enfrentar as condições reais das ruas.

Um pouco sobre o robotáxi da Zoox

O modelo desenvolvido pela Zoox possui uma aparência um tanto quanto diferente quando comparado a outros carros convencionais. O pequeno veículo autônomo pode levar até quatro pessoas e tem até portas elétricas que se abrem sozinhas. 

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O visual é digno de um filme de ficção científica, muito por conta de seu formato, rodas expostas para fora da carroceria e, claro, os sensores e radares que podem ser vistos por toda sua superfície.

A cabine conta com mais de 30 alto-falantes para reduzir a poluição sonora, sendo capaz de emitir alertas sobre a viagem e até tocar música. 

A empresa chega para disputar um mercado que tem crescido bastante. Nos EUA, empresas como a Waymo, da Alphabet (Google), já oferecem o serviço de robotáxi há algum tempo.

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A Tesla também quer seu próprio negócio de carros autônomos, com o Tesla Cybercab. Essa modalidade, provavelmente, crescerá ainda mais nos próximos anos. 

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