União entre Honda e Nissan pode criar um dos maiores grupos de carros do mundo
Por Leo Alves |

Os rumores sobre uma fusão entre Honda e Nissan estão avançando cada vez mais. Segundo a imprensa japonesa, a união das duas fabricantes é iminente, e pode ser crucial para a sobrevivência das duas empresas, principalmente a Nissan, que tem passado por uma fase difícil e pode sumir do mapa em até dois anos, segundo alguns executivos da fabricante.
- Clique e siga o Canaltech no WhatsApp
- Zeekr tem fábrica e "quartel-general " de 1° mundo; CT conheceu
- IPVA 2025: SP divulga valores-base do imposto; saiba como calcular
Hoje, a Nissan faz parte de uma aliança que envolve a Renault e a Mitsubishi. No entanto, a montadora francesa tem se livrado das ações que detinha da Nissan, em um movimento que dá a sensação de que a Renault não quer mais essa parceria com os japoneses.
Por isso, a Honda tem se aproximado da Nissan, principalmente para as companhias se ajudarem no desenvolvimento de carros elétricos. E esse fato ganhou mais uma camada recentemente, com a expansão das marcas chinesas, o que tem afetado as vendas de marcas tradicionais em todo o planeta.
A possível união entre Honda e Nissan ainda pode levar a Mitsubishi junto, criando uma espécie de supergrupo japonês. Neste ano, as três empresas se aproximaram para trabalharem juntas em softwares, inteligência artificial e outros componentes. Por isso, a fusão das três companhias não parece algo tão distante da realidade.
União entre Honda e Nissan
Como dito anteriormente em outros textos do CT Auto, as marcas japonesas perderam o bonde dos carros elétricos. Inclusive, as empresas costumam ser conservadoras nesse quesito. Por isso, com a onda chinesa que invadiu o planeta, é preciso correr contra o tempo perdido.
A Nissan foi uma das responsáveis pela popularização dos carros elétricos, já que o Leaf existe há mais de uma década, sendo um dos modelos que provou que era possível ter um elétrico nos tempos modernos. Portanto, a empresa sabe como fazer um carro elétrico de sucesso, mas é preciso investir em novas tecnologias para voltar a ser competitiva.
Por enquanto, Nissan e Honda negam qualquer possibilidade de fusão. Até mesmo a Renault negou que vá desfazer sua aliança com os japoneses. Porém, onde há fumaça há fogo. Caso as companhias orientais se unam, isso geraria um dos maiores grupos automotivos do planeta, sendo o terceiro maior grupo, com quase 8 milhões de carros vendidos no mundo.